Ansiedades, sensualidades ilimitadas
Desde qual presente então lhes devo beijá-la?
Neste momento, meu, no calor da
noite, ainda prenhe
De desejos quando você anunciou que
iria voltar cheia
De sensualidade ilimitadas, de
expectativas, ou sentindo
O aroma das flores, quando mais ou
menos efusivas que sejam,
As ilusões já não são as mesmas.
Entre a minha primavera e este
sábado, tudo será acontecimento,
Pela cidade caminharemos você
encantadora, apesar de termo-nos
Molhados da chuva, sob o encanto do
sol envolto nas nuvens, e sob
Elas quem sabe cantando, despindo os
nossos corpos, ah, tempo e o Tempo.
Não mais será distância e jamais
pouco nem muito menor do que as nossas ansiedades, necessárias em novos sonhos,
serenos, enfim
Poetizo, agora, enquanto você não
chega, depois de ter-me ressuscitado.
No olhar o brilho da porta aberta
esperando você entrar.
Assim, em novos sonhos, seremos,
enfim.
Amor de tolo
Antes eu pensava que só os tolos se apaixonavam,
Ledo engano que fluiu nas minhas
solidões
Acompanhadas, entre as Quatro
estações do ano
Que não mudam, mas nos transformam
quando
Acomodamo-nos a elas, tão triste
quanto
O inverno que eu passei.
Quando não a encontrei, entre
agasalhos que inflamariam,
Aquecendo-me e abrasando o meu
coração, senil pela
Tua ausência sentida.
Mas eu não consigo evitar me
apaixonar por você, não
Para cometer pecados das dissoluções,
adicionadas
As resoluções que eu deveria ter
tomado na primavera
Passada.
Agora só resta você pegar minha mão.
O meu coração, e guiar os meus
passos, porque eu não
Consigo evitar apaixonar-me por você,
como um rio que corre
Para o mar.
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