É primavera
Preciso te falar, ante conversas, dizer que te amo,
Sóbrio e capaz, de te ter entre
jardins que amanhece
Nos meus sonhos e emoções entre os
primeiros raios
Primaveris que se achega agora.
Quando você me quiser venha sem marcar
encontro, em botequins,
Joias falsas talvez, entre acasos e
ocasos que nos dirá
O próximo passo, talvez dois pra lá
dois pra cá.
Largue tudo e venha com o que você
pode trazer.
Colocaremos no corredor, entre
estradas e dilúvios que talvez
Venha entre megatons e falsas
promessas que não finda de nos (des)agradar, para não te deixar antes do verão.
Orquídea negra
Quando você brotou em meu campo,
Semente que colhi entre tantas, quando
O Deus Zeus me disse: Orquídeas,
talvez, Heras.
Ventres terrenos, sombras que não te
levam a rezar
A Ave Maria, que bendito é o que carregas
em seu ventre,
Amém!
Que fala em amor, eterno talvez.
Talvez, você não dançe zabumba e não
gosta do balanço
Da folha do coqueiro, que não deixa o
sol te queimar em noites
Frias nos dias de verões que virão.
Tamanhos sonhos, som de atabaques que
encantarão Dulce,
Dita dos pobres, quando ascende aos
céus.
Salve Orquídea negra, agora... Que
voa e sonha.
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