Bela Itajuípe (Pirangi)
Por toda a minha vida
Um dia terei que deixá-la
Simplesmente como numa canção velha e
doce
Que se esvairá nas correntes do
Almada
Fonte de todas as es(hi)stórias,
narradas em versos e prosas pelos nossos discípulos maiores.
Mostrando as suas (in)glórias vividas
pelos seus filhos entre séculos e séculos amém.
No alto da colina o Templo Sagrado
dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, contemplará a reinante paz, estendida em
mantos abençoados, como fagulhas, clareando a paz infinita, que reinará no
ainda solo fértil, que por gerações em busca de fé alimentará.
Não direi adeus Itajuípe (Pirangi).
Talvez um até breve,
Talvez entoadas numa canção, para
você ouvir
Tão doce e clara como a luz da lua
através dos cacaueiros antes gloriosos.
Outros braços se estenderão para o
seu horizonte eterno
Outros olhos sorrirão pacíficos como
sonhos de verão como
As estradas que me levaram de volta
para você.
Eu disse Itajuípe (Pirangi),
Raios de paz eu encontrei
Mesmo numa canção velha e doce que
Manterá você viva na minha mente e
depois da partida.
Quantos braços se estenderão para
você?
Outros olhos sorrirão ternamente,
Mas, ainda em pacíficos sonhos, eu
verei
A estrada que me levará de volta para
você.
Itajuípe
(Pirangi)
Sem paz, com paz eu a encontrarei.
Apenas esta nova geração doce
Que manterá você viva na minha mente,
quando além do horizonte.
Eu disser apenas uma geração nova e
doce
Manterá você Itajuípe (Pirangi) viva
na minha mente.
Ciao, Cio
Eternamente te amo entre cio e Ciao,
não sei se quero morrer contigo
quando te possuo
e te digo adeus.
Quando te vejo talvez, em momentos
incertos,
Quando você vai e vem, sem eu te
possuir,
E você me acumula entre o lagos daqui
ou sobre
As águas do Abaeté ou outro lagos que
os meus olhos
Não delimitam o meu sonhar.
Se passos perdidos não nos fazem
encontros,
Entre lugares, entre rimas que diz
Adeus, sem abraços
E procriação que quer o meu coração,
acalmando os nossos corpos,
Que não ocupa os mesmos espaços, sem
medo caminharemos,
Sem lenço ou documentos, ante a
aurora, entre os cais que
Circundam o Rio Almada e o Rio que
banha onde moras.
Queira como te quero, num amor
nascente, entre cio e ciao.
Querida, pois, sabemos que não
inventamos o amor,
Por acaso também o nascimento do dia
ou o entardecer,
Quando a natureza dirá: talvez você
ou eu, ou ninguém.
Que não chegue o Ciao e que não vá o
Cio.
Vem
Vem,
Mergulha nos meus versos,
Embriague-se com a seiva que brota
Do meu coração em êxtase, esperando
os seus abraços.
Busca-me em teu corpo ardente e verás
Que eu sempre vou estar por perto.
E para sempre você estará em meu
coração,
Se eu pensei que nosso amor tinha
terminado,
Desilusões perdidas eu encontrei.
Como poderia haver tanto amor dentro
de você?
Eu não queria ir sem você.
Pois hoje permaneço com suas
lembranças
E com o doce cheiro do seu perfume
Que me faz levitar e sonhar...
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