domingo, 10 de setembro de 2023

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Bela Itajuípe (Pirangi)


Por toda a minha vida

Um dia terei que deixá-la

Simplesmente como numa canção velha e doce

Que se esvairá nas correntes do Almada

Fonte de todas as es(hi)stórias, narradas em versos e prosas pelos nossos discípulos maiores.

Mostrando as suas (in)glórias vividas pelos seus filhos entre séculos e séculos amém.

No alto da colina o Templo Sagrado dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, contemplará a reinante paz, estendida em mantos abençoados, como fagulhas, clareando a paz infinita, que reinará no ainda solo fértil, que por gerações em busca de fé alimentará.

Não direi adeus Itajuípe (Pirangi). Talvez um até breve,

Talvez entoadas numa canção, para você ouvir

Tão doce e clara como a luz da lua através dos cacaueiros antes gloriosos.

Outros braços se estenderão para o seu horizonte eterno

Outros olhos sorrirão pacíficos como sonhos de verão como

As estradas que me levaram de volta para você.

Eu disse Itajuípe (Pirangi),

Raios de paz eu encontrei

Mesmo numa canção velha e doce que

Manterá você viva na minha mente e depois da partida.

Quantos braços se estenderão para você?

Outros olhos sorrirão ternamente,

Mas, ainda em pacíficos sonhos, eu verei

A estrada que me levará de volta para você.

Itajuípe

(Pirangi)

Sem paz, com paz eu a encontrarei.

Apenas esta nova geração doce

Que manterá você viva na minha mente, quando além do horizonte.

Eu disser apenas uma geração nova e doce

Manterá você Itajuípe (Pirangi) viva na minha mente.

Ciao, Cio


Eternamente te amo entre cio e Ciao,

não sei se quero morrer contigo quando te possuo

e te digo adeus.

Quando te vejo talvez, em momentos incertos,

Quando você vai e vem, sem eu te possuir,

E você me acumula entre o lagos daqui ou sobre

As águas do Abaeté ou outro lagos que os meus olhos

Não delimitam o meu sonhar.

Se passos perdidos não nos fazem encontros,

Entre lugares, entre rimas que diz Adeus, sem abraços

E procriação que quer o meu coração, acalmando os nossos corpos,

Que não ocupa os mesmos espaços, sem medo caminharemos,

Sem lenço ou documentos, ante a aurora, entre os cais que

Circundam o Rio Almada e o Rio que banha onde moras.

Queira como te quero, num amor nascente, entre cio e ciao.

Querida, pois, sabemos que não inventamos o amor,

Por acaso também o nascimento do dia ou o entardecer,

Quando a natureza dirá: talvez você ou eu, ou ninguém.

Que não chegue o Ciao e que não vá o Cio.

Vem


Vem,

Mergulha nos meus versos,

Embriague-se com a seiva que brota

Do meu coração em êxtase, esperando os seus abraços.

Busca-me em teu corpo ardente e verás

Que eu sempre vou estar por perto.

E para sempre você estará em meu coração,

Se eu pensei que nosso amor tinha terminado,

Desilusões perdidas eu encontrei.

Como poderia haver tanto amor dentro de você?

Eu não queria ir sem você.

Pois hoje permaneço com suas lembranças

E com o doce cheiro do seu perfume

Que me faz levitar e sonhar...

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