6.7 E agora!
De todo esse tempo que passei fazendo
es(histórias), entre tempestades e
Calmarias, entre pessoas Que não
estão mais aqui.
Agora 6.6 que você está indo, você
irá quantas saudades vou sentir,
Entre noites noites, por que ? Por
quem?
Com essa manhã que volta pro nada,
entre batidas cardíacas nesse coração
Que ainda apanha e bate por ti, açoites
de chuvas nas madrugadas
Que chega batendo palmas nos telhados
que agora me acumulas para quem,
Para que?
Fiz vidas, filhos benditos dos frutos
que o Pleno Deus me concebeu, que
Caminham em busca de horizontes e
orações diuturnas que emanam do meu
Coração submisso, que não abandona o
Pai, O Filho, o Espírito Santo e os
Anjos e Santos, colocados nos altares
da minha fé que apesar de pecadora
Balbucia Deo Gratias, Alegrei-me nos
nascimentos, chorei os meus mortros.
Não sonharei mais, ouvirei nesta
transição My Way com Frank Sinatra, La
La Bohème, com Charles de Aznavour,
Paulo Sergio, com a Última Canção ou
Qualquer canção nas vozes de Nelson
Gonçalves ou Waldick Soriano, pra me
Lembrar-se das luzes vermelhas das
Boates Azuis.
E agora o que farei, pois deixei você
escorregar da minha vida
Entre o céu e a terra que ainda é
azul e inspiradora
Que sem você é pequena, quando até
mesmo as noites me aborrecem e
Todas as ruas me matam quando
percorro bares e vielas em busca
Das imagens que eu perdi no final do
túnel.
E agora o que farei dos risos, minha
vida, 6.7, não mais chorarei, mas
Arderei entre lençóis e fronhas com
os suores do meu 6.6 que agora está
Indo.
Arderei, talvez amanhã, talvez odeie
a falta da minha idade tenra 6.6 que
Agora tenho que abdicar.
Hoje eu estou rindo, para não mais
chorar, e nem se lembrar do 6.6, Ah! Deixa pra lá, vumbora tomar umas 6.7.
Belle de Jour
Olhar de Tigresa
Insinuando que não me quer mais,
No inicio da manhã, no fim de tarde,
prenuncio da noite.
Apela na distância, em versos
poéticos,
Sussurrando, vem, abraça-me até
sufocar.
Olhar de estrela
Brilhando no firmamento cósmico,
Confessa ainda querer mais e mais,
apesar da distância que o tempo faz, as
Lembranças afloram como flores
primaveris.
Olhar no horizonte
Recorda o passado sempre presente,
Lembrando-se dos momentos furtivos,
dos beijos roubados,
Das juras secretas e das inspirações
poéticas
Duelávamos entre versos e reversos;
eterna inocência,
E um dia partiu, sem despedidas, não
mais se viu...
Só a poesia resistiu no tempo, no
espaço, e hoje e sempre será...
Olhar de saudade
Observa o leito vazio, sinto teu
cheiro, teu toque sutil; mãos de menina Moça, se fazendo mulher...
Envolve-se nos lençóis, desalinho
teus cabelos e naturalmente...
Entrega-me... É mais um devaneio!
Jamais, é o meu sonho que se repete a
cada dia....
Perco-me, me desfaço e logo me
refaço...
Eis que no futuro um dia tu vens...
Recorda as lembranças, acaricia as
lágrimas, afaga-me nos meus íntimos desejos...
Outrora solidão que me acompanhava e
que alimenta o seu ser em mim.
Olhar de gata selvagem...
Devora-me...
Volta, e no apelo... Não se vá...
Volta vem pra mim...
Vamos de mãos dadas correr como
crianças...
Rir da vida sem pensar em
despedida...
Vamos fingir que jamais existiu
distancia...
Que um dia ousou nos separar.
Vem...
Olhar no meu olhar...
Entregar-se aos abraços...
Beijos calientes,
Coração com coração...
Celebrar o momento sublime, sentindo
a brisa,
No compasso do mar, mergulhar...
Tendo como testemunha o luar.