segunda-feira, 30 de outubro de 2023

apoesiacontante

 

O meu coração aprendeu há contar as horas


Lembro-me quando nos dissemos olá!

Com esse olá entramos em nossas vidas.

Esperas tornaram-se realidade e o amor  

Entregou-se de forma incondicional, fazendo

As nossas vidas tornar-se realidade e única.

Quando eu segurei as suas mãos

Eu te dei o meu coração, acorrentei os

Meus delírios e disse sim.

Você Amorzinha,

Entrou na minha vida

Oh, tão inesperadamente,

 

Tendo o sol como testemunha e os ventos da praia a

 

Iluminar os nossos corpos, antes desencontrados,

 

Agora, reencontrados para nos amarmos eternamente.

 

Eternamente te amarei com todo amor que guardei

 

Para você e por você.

 

Afinal, O meu coração aprendeu há contar as horar pra ti ver.

 

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

apoesiadopresente

Pretérito perfeito


É noite,

Observo as estrelas não como no passado, mas como no

Presente, nos teus olhos que me preenche de fantasias,

Não loucas talvez utópicas que reflete o que o meu querer

Agora sente por ti.

Talvez apaixonado esteja, no verbo presente que habita

Em nossos corpos, antes dos primeiros raios do sol da meia-noite.

Entre as distancias dos nossos lábios incandescentes, que

Fazem brilhar as pupilas dos seus olhos que estão a me fitar.

Busco o orvalho solene, entoando mantras, sentido o calor

Dos seus braços entre os meus, numa eterna canção: Você é

Linda, mas que demais, você me faz tão bem, esta poesia

“E pra te dizer e diz”.

 

Te peco

Perco-te entre becos noturnos,

Boêmios, procurando o batom

Dos seus lábios rubros, de amor por

Mim.

Perco-te entre as estrelas cadentes,

Decaindo-me entre sonhos e inquietudes

Que nem as paredes confessam.

Perco-te como um faz de conta que um

Dia nos possuirão entre acordes, músicas

No ar.

Perco-te com carinhos, afetos, amor de

Perdição, entre caminhos que nos levará

A cumprir os destinos que o pecado

Levaram-nos ao pecar.

Fica comigo esta noite.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

apoesiaamo-te em Sânscrito

Amo-te em Sânscrito


Como te amo, queria esta com você entre as colunas

Do Taj Mahal, mergulhando nas águas cristalinas,

Entrelaçando-me

Nos seus braços, ouvindo o seu coração em compasso

Dizendo: “Eu te amo”

Em Sânscrito.

Beijo os teus olhos, acaricio os seus lábios,

Compassadamente a sua alma

Nua entre os meus braços.

Balbucio também em Sânscrito “Eu te amo” desde

O começo da aurora

Até o por do sol perfeito, entre incensos de ébano,

Hoje, amanhã

Mais intensamente, afagando os seus cabelos,

Sentindo o seu cheiro

Suave como brisa natural entre arco-íris de flores,

Entre os meus lábios

E os seus.

Amo-te como num ritual profano, jurando

Intensamente

Quando você desperta o meu sonhar,

Em busca dos teus olhos

Que comigo estão.

Não creio

Subterfúgios longe de nós dois, enquanto

O Deus das esferas

Contemplam-nos na noite que nos embala,

Na luz ou nas

Escuridões que nos impele a beijar-nos.

Curto a sua noite, no meu catre frio, lençóis me envolve,

Não sinto a sua pele, nem o transpirar

Da sua solidão que

Tão longe está.

Devaneio nos traços dos seus lábios que não estão aqui,

Sonho com a combinação colorida que me extasia.

Extasiado fico no meu sonhar, entre a Armageddon que

Um dia virá, entre trilhas frenéticas, fazendo

Pulsar o meu coração, em busca dos labirintos, nos quais

Eu me perderia,

Decifrando o seu olhar.

Deo Gratias, assim!

domingo, 22 de outubro de 2023

apoesiamatinalparaamorzinha

 Você atrai-me

Foto: Google

Você atrai-me, seduz-me com um sorriso

De modo que eu me sinta parte intima

Do seu corpo que me atrai diuturnamente quando

Vejo-te vindo em direção a mim.

O seu modo de andar me fascina,

Quando você me pergunta se o meu amor

Será sempre crescente, quando te abraço,

Seduzindo-te, olhando nos seus olhos,

Dando-te calor mesmo você estando distante

Como estás.

Os meus sussurros te encontram, vejo no

Seu semblante uma satisfação homérica que

Embriaga-te em êxtases infinitos.

Quando você atrai-me o meu corpo desmancha-se

De alegria e prazer, como só você sabe fazer.

Quando você atrai-me eu te amo mais, mesmo

Na distância que agora estás.

 

 

Cláudio Luz

 

sábado, 21 de outubro de 2023

apoesiaentrevoos

Voos


Voe como se estivesse num planador,

Entre nuvens multicores, estrelas amarelas,

Pássaros concretos que desafia a natureza

Em voos cegos e reversões abruptas para não

Entendermos os milagres do ar.

Voe entre os meus pensamentos agora inatingíveis,

Não obscuros o seu olhar que flerta com o vento,

Que envia marolas para o mar equidistante de mim e de você.

Voe como Ícaro, de encontro ao sol que já não nos mata,

Mas nos faz anjos de Deus.

Voe entre degraus, ascendentes, jardins suspensos

Onde se aspira às flores,  em continuidade latentes,

De querermos voar.

Voe como em rota de colisão, um dia, uma noite, mas voe

Num absoluto voar, entre os nossos corpos e lábios que agora

(re)pousa entre sinfonias que não são de pardais, mas de um novo

Desejo, de estar sempre a voar, sem despertar.

Voe para mim!

Não parta sem mim Amorzinha

Eu nunca quis o seu mal,

Não posso iluminar a sua escuridão,

Almejo guardar os selfies que me lembra de ti.

O tempo passa, os momentos estão

Temporariamente congelados, nos clarões dos dias que nós

Não estamos juntos, num universo em desencanto.

As fotos passam hoje coloridas, antes pretas & branco,

Que enfeitavam juntos aos bibelôs da penteadeira,

Onde você afagava os seus cabelos ondulados nas noites

De verões inequívocos, que se congelavam sem o laquê.

Espetáculos, onde não éramos artífices, personagens, mas,

Amantes inveterados, solvendo cervejas, dependendo da ocasião,

Sem deixar o sol se pôr para nós.

Hoje procuro por mim mesmo, você hoje é a pessoa

Que dedico todo o meu amor.

Simplesmente colho fragmentos do passado,  

Que me faz amante, quando o sol se põe de novo por nós.

Agora busco achar frases românticas, nem sempre certas,

Observando você sussurras o olhe mais uma vez para os seus olhos.

Sem me descartar e sentir que eu não quero o seu mal,

Mas curar as feridas que estão em nossos corações

E precisam ser cicatrizadas.

Não deixe o sol se pôr em nós.

Deixe-me procurar por mim, me reencontrar em seus braços

Arfantes, unindo os fragmentos que refletem nos raios

Solares, que cingem os nossos amores perdidos, quando não nos

Perdermos nas escuridões das noites.

Que será clara ao romper do dia que advir.

Amorzinha, vamos embora,

Mas se eu perder você será como o sol que não se põe para nós,

Renascendo quantos dias forem necessários para nos amarmos.

Já sei namorar Amorzinha, Vamos abrir a porta...

 


quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Não me pergunte como estou!

Não me pergunte como estou!


Não me pergunte como estou,

Apenas fale, sussurre ou grite: Você é forte!

Sou sim! Deus cumpriu em minha vida uma eterna

Promessa: Pois a sua ira só dura um instante,

Mas o seu favor dura a vida toda;

O choro pode persistir uma noite,

“Mas de manhã irrompe a alegria”. Salmo 30-5.

É esse o amor que Deus me deleita todas as manhãs

Até o crepúsculo, entre a noite e o nascer do sol

Que me sustenta diante da vida e da morte, companheiras

De jornada, que temos que viver ou nos deliciar, ou

Sentir o gosto amargo quando perdemos alguém.

E assim tem sido desde o principio dos meus dias.

Tenho provado as mãos de Deus nos meus ombros,

Sonho em abandonos, que na verdade não existem.

Pisos nas areias vêm os meus passos perdidos, quando

Encontro-me dos designíos do Pai Eterno, que não

Me deixa contradize-lo, mas em aceitar plenamente,

E fazer o que Ele precisa.

É por isso que eu sou forte!

apoesiados6.7

6.7 E agora!


De todo esse tempo que passei fazendo es(histórias), entre tempestades e

Calmarias, entre pessoas Que não estão mais aqui.

Agora 6.6 que você está indo, você irá quantas saudades vou sentir,

Entre noites noites, por que ? Por quem?

Com essa manhã que volta pro nada, entre batidas cardíacas nesse coração

Que ainda apanha e bate por ti, açoites de chuvas nas madrugadas

Que chega batendo palmas nos telhados que agora me acumulas para quem,

Para que?

Fiz vidas, filhos benditos dos frutos que o Pleno Deus me concebeu, que

Caminham em busca de horizontes e orações diuturnas que emanam do meu

Coração submisso, que não abandona o Pai, O Filho, o Espírito Santo e os

Anjos e Santos, colocados nos altares da minha fé que apesar de pecadora

Balbucia Deo Gratias, Alegrei-me nos nascimentos, chorei os meus mortros.

Não sonharei mais, ouvirei nesta transição My Way com Frank Sinatra, La

La Bohème, com Charles de Aznavour, Paulo Sergio, com a Última Canção ou

Qualquer canção nas vozes de Nelson Gonçalves ou Waldick Soriano, pra me

Lembrar-se das luzes vermelhas das Boates Azuis.

E agora o que farei, pois deixei você escorregar da minha vida

Entre o céu e a terra que ainda é azul e inspiradora

Que sem você é pequena, quando até mesmo as noites me aborrecem e

Todas as ruas me matam quando percorro bares e vielas em busca

Das imagens que eu perdi no final do túnel.

E agora o que farei dos risos, minha vida, 6.7, não mais chorarei, mas

Arderei entre lençóis e fronhas com os suores do meu 6.6 que agora está

Indo.

Arderei, talvez amanhã, talvez odeie a falta da minha idade tenra 6.6 que

Agora tenho que abdicar.

Hoje eu estou rindo, para não mais chorar, e nem se lembrar do 6.6, Ah! Deixa pra lá, vumbora tomar umas 6.7.

 

Belle de Jour

 

Olhar de Tigresa

Insinuando que não me quer mais,

No inicio da manhã, no fim de tarde, prenuncio da noite.

Apela na distância, em versos poéticos,

Sussurrando, vem, abraça-me até sufocar.

Olhar de estrela

Brilhando no firmamento cósmico,

Confessa ainda querer mais e mais, apesar da distância que o tempo faz, as

Lembranças afloram como flores primaveris.

Olhar no horizonte

Recorda o passado sempre presente,

Lembrando-se dos momentos furtivos, dos beijos roubados,

Das juras secretas e das inspirações poéticas

Duelávamos entre versos e reversos; eterna inocência,

E um dia partiu, sem despedidas, não mais se viu...

Só a poesia resistiu no tempo, no espaço, e hoje e sempre será...

Olhar de saudade

Observa o leito vazio, sinto teu cheiro, teu toque sutil; mãos de menina Moça, se fazendo mulher...

Envolve-se nos lençóis, desalinho teus cabelos e naturalmente...

Entrega-me... É mais um devaneio!

Jamais, é o meu sonho que se repete a cada dia....

Perco-me, me desfaço e logo me refaço...

Eis que no futuro um dia tu vens...

Recorda as lembranças, acaricia as lágrimas, afaga-me nos meus íntimos desejos...

Outrora solidão que me acompanhava e que alimenta o seu ser em mim.

Olhar de gata selvagem... Devora-me...

Volta, e no apelo... Não se vá... Volta vem pra mim...

Vamos de mãos dadas correr como crianças...

Rir da vida sem pensar em despedida...

Vamos fingir que jamais existiu distancia...

Que um dia ousou nos separar.

Vem...

Olhar no meu olhar...

Entregar-se aos abraços...

Beijos calientes,

Coração com coração...

Celebrar o momento sublime, sentindo a brisa,

No compasso do mar, mergulhar...

Tendo como testemunha o luar.