Maravilhosa, Ne me quitte pas
Divina maravilhosa, você é a razão de minha felicidade,
Agora no seu colo que me abriga,
Apesar da distância do nosso querer bem
não nos afastamos,
Apesar de não estarmos juntos ouço
aquela canção "Ainda bem"
Na primeira pessoa.
Desejo você entre ruas e becos, te
beijando na boca,
Sem roupas, imagina sem roupas...
Chego pra te conquistar com caras e
bocas, com vontade
Que você mesmo querendo não podes me
rejeitar,
Ligo nesta noite que me afoga, entre
fronhas e lençóis,
Aonde não nos encontramos e estamos
unidos, sem corpos e almas,
Mas nos falamos, beijando-nos, entre
a terra e a lua equidistantes,
Que não nos assombra em pensar?
O que vamos nos dizer do fundo dos
nossos corações
Que agora faz overture, sem compassos
no silêncio que não
Absorve as sedes que temos nos nossos
lábios,
Que agora na madrugada não sussurram,
mas sonham com
Nossas vozes que exclama: Somos
divinos e maravilhosos,
Como vinho que não mata as nossas
sedes, que cala as nossas
Vozes, esperando a chuva maravilhosa
cair para purificar
As nossas almas que embora separadas
estão calientes.
Besame me mucho, solamente una vez
nesta noite ao som de
“Ne me quitte pas”.
Enigmas de Outubro
Procuro te decifrar, não como a emblemática esfinge
Do velho Egito, mas como Cleópatra ou
Nefertit, entre
As dunas da Lagoa do Abaeté,
Ou nas águas escuras dos lagos que
habitam também aqui.
Depois, ou ainda bem, quando ouço
aquelas canções,
Lendo poemas que não escrevi pra ti.
Observo as praias, o tsunami não veio
às brisas agora não
Nos sufocam quando estamos sonhando
com separações de corpos.
A cidade dorme em plena manhã outobriana
e primaveras
Que nascem como pétalas no seu olhar
de Liz.
Ouço o seu merci, deleito-me agora
entre os sinos que dobram
E o Meridien que não existe mais,
Ouço I cant stop loving you, na sua
voz.
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