Pretérito perfeito
É noite,
Observo as estrelas não como no passado,
mas como no
Presente, nos teus olhos que me
preenche de fantasias,
Não loucas talvez utópicas que
reflete o que o meu querer
Agora sente por ti.
Talvez apaixonado esteja, no verbo
presente que habita
Em nossos corpos, antes dos primeiros
raios do sol da meia-noite.
Entre as distancias dos nossos lábios
incandescentes, que
Fazem brilhar as pupilas dos seus
olhos que estão a me fitar.
Busco o orvalho solene, entoando
mantras, sentido o calor
Dos seus braços entre os meus, numa
eterna canção: Você é
Linda, mas que demais, você me faz
tão bem, esta poesia
“E pra te dizer e diz”.
Te peco
Perco-te entre becos noturnos,
Boêmios, procurando o batom
Dos seus lábios rubros, de amor por
Mim.
Perco-te entre as estrelas cadentes,
Decaindo-me entre sonhos e
inquietudes
Que nem as paredes confessam.
Perco-te como um faz de conta que um
Dia nos possuirão entre acordes,
músicas
No ar.
Perco-te com carinhos, afetos, amor
de
Perdição, entre caminhos que nos
levará
A cumprir os destinos que o pecado
Levaram-nos ao pecar.
Fica comigo esta noite.
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