segunda-feira, 2 de outubro de 2023

apoesiasempreprimaveril

Esperando o Solstício do próximo verão


É primavera, o Equinócio que

Distribui raios solares, ilumina nossos corações, em movimentos

De translação hemisférica.

Agora o outono percorre o caminho inverso dos nossos

Sonhos agora primaveris, que nos leva ao zodíaco, em

Busca das doze constelações que nos une sobre a esfera

Celeste, no mais alto ponto dos céus, que tem sombras

De um novo apocalipse, não vocacional, que nos trará

Talvez a Flor Atômica, que não nos deixará sem reflexões mortais.

Em breve a luz Atômica, refletirá, saltando dos nossos olhares,

Trazendo o solstício que se achega no próximo verão,

Entorpecendo nossas almas, trazendo mudanças, não importando o signo

E as previsões do Equinócio que começamos a viver plenamente,

Desde o inicio da primavera, que distribui flores e aromas

Dispersados nos ares setembrinos, que já se esvai...

Afinal, somos Duo, entre o calor da lua e o frio dos sóis utópicos, que nos iluminou na fertilidade do Sol da Meia noite, na Patagônia, ou

Na velha Mãe, de Gorki.

Ah! Esqueci-me do caleidoscópio visionário que decifrava as nossas ilusões, que se tornaram Imantadas, quando descobrimos quando E... O vento levou, para a fazenda Tara, de Scarlett O’hara e Rett Butler.

Amor de Bombons, Bailes e filmes

Recordo-me do momento que lhe ofertei um

Bombom “Sonho de Valsa”, observando o brilho

Das meninas dos seus olhos, que faiscavam como raios,

E dos seus lábios umedecidos pelo manjar dos

Deuses Aztecas, que compunha o doce mel, que suguei

Avidamente, naquele beijo roubado na matinée, onde

Na tela Gigliola Cinquentti, cantava “Dio come ti amo”

Enquanto eu jurava, que se um dia você me deixasse, eu nunca

Iria te esquecer.

Lembranças têm daquela noite de verão, prometedora, quando

Desembrulhei um bombon, “Serenata do Amor”, durante um baile

Ao som do Mach Five, Joedson e dos Brasas, do inesquecível João,

Quando você se entrelaçou em meus braços, sobre o

Meu peito arfante, deslizando a cada musica, ouvindo

Sussurros e promessas, que eu jamais cumprir,

Em derredores, amavam-nos entre cenas

Do filme “A Idade da Inocência”, de François Truffaut

Ou “Amigos e Amantes”, de Lewis Gilbert, com a

Trilha sonora, de Elton John, simplesmente

O nosso sonhar não seria um The End mas, sim um Endless Love.

Agora vamos assistir “Esses Amores”, de Claude Lelouch,

Ao som do Ultimo Tango de nossas recordações,

Que sobreviveu das inconstâncias dos nossos

Sonhos, ao som das Três Estações, de Vivaldi.

Ecos sem ressonâncias

Resolvi não se esquecer do bem ou do mal que ecoou,

Entranhas da noite que profética se deduz, anuncio

O crepúsculo ou as ressonâncias dos trovões que não chegam

Sem raios boreais.

Minhas memórias reacendem sem deturpar o silêncio,

Lembranças, simulacros e versos de Sheakspeare ou de

Jorge Luis Borges, que deduziu entre versos

Inquisidores: Onde estará a rosa que depositei em suas mãos,

Sem saber íntimos dons, entre arquétipos do universo

Que não tem a forma de uma rosa.

Caliente estás debruçada entre nuvens e santidade,

Versadas entre verdades e utopias quando penso em ti.

Agora, ouço ecos no pulsar do seu coração,

Que agora diz! Não sei o que...

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