Esperando o Solstício do próximo verão
É primavera, o Equinócio que
Distribui raios solares, ilumina
nossos corações, em movimentos
De translação hemisférica.
Agora o outono percorre o caminho
inverso dos nossos
Sonhos agora primaveris, que nos leva
ao zodíaco, em
Busca das doze constelações que nos
une sobre a esfera
Celeste, no mais alto ponto dos céus,
que tem sombras
De um novo apocalipse, não
vocacional, que nos trará
Talvez a Flor Atômica, que não nos
deixará sem reflexões mortais.
Em breve a luz Atômica, refletirá,
saltando dos nossos olhares,
Trazendo o solstício que se achega no
próximo verão,
Entorpecendo nossas almas, trazendo
mudanças, não importando o signo
E as previsões do Equinócio que
começamos a viver plenamente,
Desde o inicio da primavera, que
distribui flores e aromas
Dispersados nos ares setembrinos, que
já se esvai...
Afinal, somos Duo, entre o calor da
lua e o frio dos sóis utópicos, que nos iluminou na fertilidade do Sol da Meia
noite, na Patagônia, ou
Na velha Mãe, de Gorki.
Ah! Esqueci-me do caleidoscópio
visionário que decifrava as nossas ilusões, que se tornaram Imantadas, quando
descobrimos quando E... O vento levou, para a fazenda Tara, de Scarlett O’hara
e Rett Butler.
Amor de Bombons, Bailes e filmes
Recordo-me do momento que lhe ofertei um
Bombom “Sonho de Valsa”, observando o
brilho
Das meninas dos seus olhos, que
faiscavam como raios,
E dos seus lábios umedecidos pelo
manjar dos
Deuses Aztecas, que compunha o doce
mel, que suguei
Avidamente, naquele beijo roubado na
matinée, onde
Na tela Gigliola Cinquentti, cantava
“Dio come ti amo”
Enquanto eu jurava, que se um dia
você me deixasse, eu nunca
Iria te esquecer.
Lembranças têm daquela noite de
verão, prometedora, quando
Desembrulhei um bombon, “Serenata do
Amor”, durante um baile
Ao som do Mach Five, Joedson e dos
Brasas, do inesquecível João,
Quando você se entrelaçou em meus
braços, sobre o
Meu peito arfante, deslizando a cada
musica, ouvindo
Sussurros e promessas, que eu jamais
cumprir,
Em derredores, amavam-nos entre cenas
Do filme “A Idade da Inocência”, de
François Truffaut
Ou “Amigos e Amantes”, de Lewis
Gilbert, com a
Trilha sonora, de Elton John,
simplesmente
O nosso sonhar não seria um The End
mas, sim um Endless Love.
Agora vamos assistir “Esses Amores”,
de Claude Lelouch,
Ao som do Ultimo Tango de nossas
recordações,
Que sobreviveu das inconstâncias dos
nossos
Sonhos, ao som das Três Estações, de
Vivaldi.
Ecos sem ressonâncias
Resolvi não se esquecer do bem ou do mal que ecoou,
Entranhas da noite que profética se
deduz, anuncio
O crepúsculo ou as ressonâncias dos
trovões que não chegam
Sem raios boreais.
Minhas memórias reacendem sem
deturpar o silêncio,
Lembranças, simulacros e versos de
Sheakspeare ou de
Jorge Luis Borges, que deduziu entre
versos
Inquisidores: Onde estará a rosa que
depositei em suas mãos,
Sem saber íntimos dons, entre
arquétipos do universo
Que não tem a forma de uma rosa.
Caliente estás debruçada entre nuvens
e santidade,
Versadas entre verdades e utopias
quando penso em ti.
Agora, ouço ecos no pulsar do seu
coração,
Que agora diz! Não sei o que...
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