Você é a Luz
Você é a luz que me guia mansamente
Por estradas nunca dantes caminhadas,
É por isso que eu sempre sonho com
você!
E como são bons esses sonhos que me
abrasa
Na noite eterna, retomando o pulsar
do meu coração
Por longas primaveras,
Afogando-me nas seivas da eterna Rosa,
que te perfuma.
É por isso que eu sempre vou estar
por perto
Pois você é a luz dos meus olhos.
E para sempre você estará presente em
meu coração.
Eu sei que isso deve ser recompensa
dos céus,
Crepuscular entre raios e luzes, a
interagir
Dando sentido ao luar que se
aproxima, em mais
Uma noite a bailar.
Devora-me pra que eu não fique embrutecido
Decifra-me para que descubras como
atravessar
O precipício que nos separa,
suavemente, mansamente,
Impetuosamente...
Observa-me sou o firmamento entre
abraços,
Beijos e afagos que quer te seduzir,
Entre o raiar do dia e o precipitar
da noite,
Sou o reflexo do seu corpo no meu, a
inalar
O perfume da Rosa que talvez não veja
embriagando-me
Entre taças, de vinhos ao sabor do
luar.
Sou o ouro, a prata e às vezes o
chumbo nas noites
Cálidas de solidão que expõe a falta
que o seu corpo faz
O perfume da Rosa que talvez não veja
embriagando-me
Entre taças.
Não me fites
Estes olhos que me penetram,
Sem penumbra talvez,
Estes lábios que me envolve não me
deixa
Perder a ternura
Que esta dentro de ti.
Busco te encontrar, no calor da
noite, no centro do universo
Aonde não consigo te encontrar.
Busco os teus braços, entre braços e
abraços busco
O seu beijo, beijo-a entre os seus
olhos que comigo não está.
Mas, eu não sei se louco estou na
noite que esta
Começando sem você aí e eu aqui
Sinto o limiar do Ray Ban que entre
os meus olhos
E os seus estar.
Mon cherry amour
Pensarei sempre sobre as coisas que
nós passamos,
Embora isso esteja me machucando,
Foi um destino, construído e desconstruído.
Sobre o tempo que não foi eterno.
Quando você estava entre os meus
sonhos, como uma ninfa embriagada,
Conforme as regras e a gosto dos
vinhos que nos satisfaziam
Os nossos olhares flutuavam, como as
ondas do mar,
Insepultos sobre as areias que
refletiam o sol e a lua
Matinal.
Ah!
“Mon cherry amour”
Os deuses podem, os deuses estão
inertes, esqueceram
De nós dois sobre as relvas que nos
encantavam,
Promovendo drinques a base do ébano
que nos sombreavam,
Impermeabilizando o que nos restou,
que nos faz
Seguir em frente, talvez lado a lado.
Por que eu deveria reclamar?
Mas, diga-me, qual a cor do meu
beijo?
Como eu costumava te beijar?
Ah! Como você me beijava banhada
pelas chuvas convectivas
Que ensopava as nossas almas
sedentas, invisíveis,
Em algum lugar bem profundo.
Você deve saber que eu sinto a sua
falta
Mas o que eu posso dizer?
Esperarei o julgamento, em prelúdio
quando
Ouvirei a Ode entusiástica, declamado
Pelas ondas sonoras do seu coração,
Sim, é claro.
Por que reclamar?
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