segunda-feira, 23 de outubro de 2023

apoesiaamo-te em Sânscrito

Amo-te em Sânscrito


Como te amo, queria esta com você entre as colunas

Do Taj Mahal, mergulhando nas águas cristalinas,

Entrelaçando-me

Nos seus braços, ouvindo o seu coração em compasso

Dizendo: “Eu te amo”

Em Sânscrito.

Beijo os teus olhos, acaricio os seus lábios,

Compassadamente a sua alma

Nua entre os meus braços.

Balbucio também em Sânscrito “Eu te amo” desde

O começo da aurora

Até o por do sol perfeito, entre incensos de ébano,

Hoje, amanhã

Mais intensamente, afagando os seus cabelos,

Sentindo o seu cheiro

Suave como brisa natural entre arco-íris de flores,

Entre os meus lábios

E os seus.

Amo-te como num ritual profano, jurando

Intensamente

Quando você desperta o meu sonhar,

Em busca dos teus olhos

Que comigo estão.

Não creio

Subterfúgios longe de nós dois, enquanto

O Deus das esferas

Contemplam-nos na noite que nos embala,

Na luz ou nas

Escuridões que nos impele a beijar-nos.

Curto a sua noite, no meu catre frio, lençóis me envolve,

Não sinto a sua pele, nem o transpirar

Da sua solidão que

Tão longe está.

Devaneio nos traços dos seus lábios que não estão aqui,

Sonho com a combinação colorida que me extasia.

Extasiado fico no meu sonhar, entre a Armageddon que

Um dia virá, entre trilhas frenéticas, fazendo

Pulsar o meu coração, em busca dos labirintos, nos quais

Eu me perderia,

Decifrando o seu olhar.

Deo Gratias, assim!

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