quarta-feira, 4 de outubro de 2023

apoesiapassageira

Amor de despedidas


Eu ainda vejo a terra azul,

Quando eu partir não terá volta,

Você sabe que não tivemos tempo.

Quando observávamos o céu vermelho,

Como se estivéssemos acenando

Uma ausência, dando-nos aulas nunca aprendidas,

Ao menos para compor uma canção final.

Afinal somos protótipos de anjos, quando desafinamos

Os acordes dos batimentos uníssonos dos nossos corações,

Já sedentos de saudades.

O ápice está dentro de nós, transportando-nos

Para a etimológica cósmica, que não explica a razão

Do toque do silêncio, que ecoa acima de nós,

Absorvendo lágrimas de adeus, que molha a sua face,

Escorrendo para a tenra flor, que brotou dos

Nossos sonhos, antes pueris, não insanos, por

Enquanto...

Apelo, vai, componha a ultima canção alegre,

Dos nossos sonhos, que eu voltarei, para

Viver de novo com você.

Agora

Agora que a madrugada ronda estou notívago,

Boêmio talvez sem você.

Agora a noite passa como um século que fluem dos meus

Pensamentos solitários desde quando a noite chegou.

Penso no que me resta, quando não penso em ti que és

Vida minha entre músicas que vem e que vai trazendo

O que nem começou.

São palavras, não sei o que você quer de mim, mas sei

O quero de ti, imolar o meu amor?, Talvez nas próximas luas,

Ou no derredor do sol enquanto os meus lábios não se unem aos seus.

Ouço o tic tac do seu coração, que me pergunta o que eu quero te dá...

Não paro, pois somente tenho sonhos que morrem por ti.

Agora a madrugada cai entre versos copiosos, entre a chuva

E a penumbra do meu quarto que não tem luzes e nem néon...

Mas o batom dos seus lábios me faz murmurar em alto e bom som,

Vem ficar comigo amor.

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