Amor de despedidas
Eu ainda vejo a terra azul,
Quando eu partir não terá volta,
Você sabe que não tivemos tempo.
Quando observávamos o céu vermelho,
Como se estivéssemos acenando
Uma ausência, dando-nos aulas nunca
aprendidas,
Ao menos para compor uma canção
final.
Afinal somos protótipos de anjos,
quando desafinamos
Os acordes dos batimentos uníssonos
dos nossos corações,
Já sedentos de saudades.
O ápice está dentro de nós,
transportando-nos
Para a etimológica cósmica, que não explica
a razão
Do toque do silêncio, que ecoa acima
de nós,
Absorvendo lágrimas de adeus, que
molha a sua face,
Escorrendo para a tenra flor, que
brotou dos
Nossos sonhos, antes pueris, não
insanos, por
Enquanto...
Apelo, vai, componha a ultima canção
alegre,
Dos nossos sonhos, que eu voltarei,
para
Viver de novo com você.
Agora
Agora que a madrugada ronda estou notívago,
Boêmio talvez sem você.
Agora a noite passa como um século
que fluem dos meus
Pensamentos solitários desde quando a
noite chegou.
Penso no que me resta, quando não
penso em ti que és
Vida minha entre músicas que vem e
que vai trazendo
O que nem começou.
São palavras, não sei o que você quer
de mim, mas sei
O quero de ti, imolar o meu amor?, Talvez
nas próximas luas,
Ou no derredor do sol enquanto os meus
lábios não se unem aos seus.
Ouço o tic tac do seu coração, que me
pergunta o que eu quero te dá...
Não paro, pois somente tenho sonhos
que morrem por ti.
Agora a madrugada cai entre versos
copiosos, entre a chuva
E a penumbra do meu quarto que não
tem luzes e nem néon...
Mas o batom dos seus lábios me faz
murmurar em alto e bom som,
Vem ficar comigo amor.
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