quinta-feira, 19 de outubro de 2023

apoesiados6.7

6.7 E agora!


De todo esse tempo que passei fazendo es(histórias), entre tempestades e

Calmarias, entre pessoas Que não estão mais aqui.

Agora 6.6 que você está indo, você irá quantas saudades vou sentir,

Entre noites noites, por que ? Por quem?

Com essa manhã que volta pro nada, entre batidas cardíacas nesse coração

Que ainda apanha e bate por ti, açoites de chuvas nas madrugadas

Que chega batendo palmas nos telhados que agora me acumulas para quem,

Para que?

Fiz vidas, filhos benditos dos frutos que o Pleno Deus me concebeu, que

Caminham em busca de horizontes e orações diuturnas que emanam do meu

Coração submisso, que não abandona o Pai, O Filho, o Espírito Santo e os

Anjos e Santos, colocados nos altares da minha fé que apesar de pecadora

Balbucia Deo Gratias, Alegrei-me nos nascimentos, chorei os meus mortros.

Não sonharei mais, ouvirei nesta transição My Way com Frank Sinatra, La

La Bohème, com Charles de Aznavour, Paulo Sergio, com a Última Canção ou

Qualquer canção nas vozes de Nelson Gonçalves ou Waldick Soriano, pra me

Lembrar-se das luzes vermelhas das Boates Azuis.

E agora o que farei, pois deixei você escorregar da minha vida

Entre o céu e a terra que ainda é azul e inspiradora

Que sem você é pequena, quando até mesmo as noites me aborrecem e

Todas as ruas me matam quando percorro bares e vielas em busca

Das imagens que eu perdi no final do túnel.

E agora o que farei dos risos, minha vida, 6.7, não mais chorarei, mas

Arderei entre lençóis e fronhas com os suores do meu 6.6 que agora está

Indo.

Arderei, talvez amanhã, talvez odeie a falta da minha idade tenra 6.6 que

Agora tenho que abdicar.

Hoje eu estou rindo, para não mais chorar, e nem se lembrar do 6.6, Ah! Deixa pra lá, vumbora tomar umas 6.7.

 

Belle de Jour

 

Olhar de Tigresa

Insinuando que não me quer mais,

No inicio da manhã, no fim de tarde, prenuncio da noite.

Apela na distância, em versos poéticos,

Sussurrando, vem, abraça-me até sufocar.

Olhar de estrela

Brilhando no firmamento cósmico,

Confessa ainda querer mais e mais, apesar da distância que o tempo faz, as

Lembranças afloram como flores primaveris.

Olhar no horizonte

Recorda o passado sempre presente,

Lembrando-se dos momentos furtivos, dos beijos roubados,

Das juras secretas e das inspirações poéticas

Duelávamos entre versos e reversos; eterna inocência,

E um dia partiu, sem despedidas, não mais se viu...

Só a poesia resistiu no tempo, no espaço, e hoje e sempre será...

Olhar de saudade

Observa o leito vazio, sinto teu cheiro, teu toque sutil; mãos de menina Moça, se fazendo mulher...

Envolve-se nos lençóis, desalinho teus cabelos e naturalmente...

Entrega-me... É mais um devaneio!

Jamais, é o meu sonho que se repete a cada dia....

Perco-me, me desfaço e logo me refaço...

Eis que no futuro um dia tu vens...

Recorda as lembranças, acaricia as lágrimas, afaga-me nos meus íntimos desejos...

Outrora solidão que me acompanhava e que alimenta o seu ser em mim.

Olhar de gata selvagem... Devora-me...

Volta, e no apelo... Não se vá... Volta vem pra mim...

Vamos de mãos dadas correr como crianças...

Rir da vida sem pensar em despedida...

Vamos fingir que jamais existiu distancia...

Que um dia ousou nos separar.

Vem...

Olhar no meu olhar...

Entregar-se aos abraços...

Beijos calientes,

Coração com coração...

Celebrar o momento sublime, sentindo a brisa,

No compasso do mar, mergulhar...

Tendo como testemunha o luar.

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