Elegia para o meu filho Diêgo
*09.09.1985
+ 15.10.2023
Meu filho!
Pensei em não estar aqui quando você partisse,
Deus não permitiu, e agora o choro rasga o meu
Coração, dilacerando a Minha alma, fazendo o
Meu choro se esbaldar, não como em festas,
Mas acompanhado da dor que dilacera o meu coração
Doído agora pela sua partida para o Reino que te espera.
Entre constelações que agora levitam, levando o
Meu sonhar para além da minha imaginação.
Como já dizia a poeta; “Agora habita dores” no meu
Peito, e o meu riso já não será mais o mesmo quando
Eu me lembrar de você.
Embora o destino assim quisesse os turbilhões
Fervilham na minha mente por não ter feito mais e mais,
Quando era necessário em vida.
Agora o Deus infinito, só me deixou o pranto e a alegria
No dia em que estaremos juntos, talvez num campo de centeio,
ou na profusão dos sonhos que diuturnamente sonhei para ti.
Maktub: Estava escrito no agora, o Aqui Jaz.
Agora com os olhos marejados, recito a resignação:
"O Senhor deu, o
Senhor tirou; louvado seja o seu nome!" Jó 1.21b
Até breve, meu filho.
Cláudio Luz
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