Eterna menina travessa
(Pra não falar o seu nome "Águia
dourada", bicicletei está poesia).
Percorri os seus olhares, entre
portas entre abertas,
Até hoje ouço aquela música que
presencialmente
Nós completávamos pra não termos
motivos
Pra nos separar.
Gostoso veneno que envenena os olhos,
Fruto de Balzac, antes ninfeta, hoje
Mulher com mais de trinta, que ainda
Encanta a minha alma, talvez juvenil,
Entre luzes que chegam ascendentes,
Raios refletidos nos lagos e rios que
Fluem do seu corpo, quiseras como
Ondas do mar.
Travessa, menina, não, né, me
perguntes
Mais.
Brinco com os seus olhos de
brilhantes,
Vou tomar umas sonhando com aquela
Música, dois pra lá, dois pra cá, meu
Coração ainda bate por ti, meu mundo
Você ainda faz, entre poesias e
músicas.
Quero te banhar
Quero te banhar nas águas dos rios da
Babilônia, entre jardins suspensos, ensaboando o
Seu sinuoso corpo que
Navego entre estrelas, quando grito
Como te amo.
Águas de cachoeiras ficam a bailar-nos
Meus sonhos, entre as nuvens do seu
Olhar de tigresa, pronta prá dar o bote
Fatal, matando-me com o prazer que
vem de ti.
Um dia além dos rios da Babilônia vou
Banhar-te nos rios de Madagascar,
aonde iremos comer rezar e de novo
Amar.
Afinal, sonho que faremos moradia
Num lugar chamado Nothing Hill.
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