Te encontro entre o solstício e o equinócio
Mulher, o solstício está se
aproximando e o
Mundo ainda está com as dores do
parto que nos
Ferve dia e noite, somos trigos
esperando a ceifa
Que nos consumirá, amanhã
talvez.
Parei de ferver o sol depois da
aurora,
Incontáveis estrelas brilham com
o fulgor do dia:
A terra ainda está despida, os
sinos repicam anunciando
O seu chegar alegre ou
angustiado, nem tudo está
Perdido nesses dias, entre os
céus e a terra.
Os jardins continuam floridos,
sinto o perfume das
Flores campestres em seu corpo,
que em erupções
Aquece o meu neste final de
inverno, como sempre,
Sem neves.
O céu ainda é azul, apesar do
róseo que o cobriu na
Semana que passou em nossas
vidas, bronzeando
Os nossos corpos por uns
instantes febris.
Somos agora agora corpos
ardentes esperando
O próximo equinócio.
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