Os enigmas que contém nos seus olhos
Como contas de um terço Mariano,
observo as íris dos seus olhos,
Enigmas a parte, duas pérolas
Sacrossantas que órbita no firmamento
chamado vida,
Ilusões talvez.
As distâncias nos impelem de olharmos
olhos nos olhos,
Como aquela canção que nos desperta
entre cidades,
Nas fragilidades de fim de tardes,
que se esvai
Entre os nossos dedos, que navegam
nas águas dos rios,
Na sua cidade e na minha.
Enigmas de pérolas que sempre sempre
afloram,
Tendo como testemunha os olhos do sol
que declina
Para ver o nascer da lua que brilha
em seus enigmáticos olhos,
Refletindo o amar
O seu olhar
O seu olhar me embriaga entre o início
da manhã,
Quando você não despertou nos meus
Braços cheiro o travesseiro vizinho não
ocupado,
o cheiro de seda que talvez vestiu o
seu corpo até o amanhecer.
Busco os seus cabelos que não flui em
minhas mãos
E nem os seus lábios que não estão
aqui.
Bebo os seus pensamentos, escritos,
entre goles de café
E as langerries que te cobrem, você sem
mim, longe de mim
e em paz com os Que te apraz.
Sou sonhos, apenas sonhos, pensando em
você um dia chegar.
O seu modo
O seu modo é o meu mundo, não sei em
que modelo te visto,
Vejo você entre letras e sonhos
fantásticos,
Sonho com você quando ouço o som dos
The Beatles,
Ou The Rubettes, Sugar baby love ou o
My way,
na voz de Frank Sinatra.
Reflito o seu sem modo, agora na voz de
Simone,
Cantando Medo de amar e poetizar.
Agora o sem modo sou eu.
Eu não
Eu não mereço,
Os meus versos batem em sua porta sem
pedir licença,
Talvez sim, desta festa imprópria pelos
tempos,
Entro com versos sem você perceber, afinal o mundo
Da muitas voltas em torno de nós, sem
nos merecer
no momento de que pensamos ser luz.
Que falta sentimos de nós entre
caminhos, aonde não
nos encontramos entre ruas e um eterno
caminhar.
Você merece sim os meus versos pra um
dia te encontrar.
Sou do mato
Sou do mato, não como selvagem, pois
escrevo versos,
Talvez infantis, mas escrevo.
Sou entre versos e escritos, mulher, as
Vezes selvagens, entre pinturas de
lábios e cabelos.
Sou poesias, conto entre contos,
escrevo
Linhas poéticas ou não, sou eu entre,
entretanto a te ver.
Os seus lábios. Estão azuis e os seus
olhares fitam-me,
Agora?
És então enigmática como a esfinge,
fala que eu te devoro.
Estou
vago
Estou vago,
Xonado talvez, não sei o que você gostaria de
Escrever agora, conto que te conto,
Poetize-Estou vago
Estou vago,
Xonado talvez, não sei o que você gosta de
Escrever agora, conto que te conto,
Poetise-me que te poetiso, somos
Sanduíches, mixto-quentes, entre sucessos, entre molhos de
tomates, mostardas e um beijo de língua, talvez!
Afinal o final da tarde chegou.
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