quinta-feira, 25 de junho de 2020

apoesiadeclaudioluz


Os enigmas que contém nos seus olhos

Como contas de um terço Mariano, observo as íris dos seus olhos,
Enigmas a parte, duas pérolas
Sacrossantas que órbita no firmamento chamado vida,
Ilusões talvez.
As distâncias nos impelem de olharmos olhos nos olhos,
Como aquela canção que nos desperta entre cidades,
Nas fragilidades de fim de tardes, que se esvai
Entre os nossos dedos, que navegam nas águas dos rios,
Na sua cidade e na minha.
Enigmas de pérolas que sempre sempre afloram,
Tendo como testemunha os olhos do sol que declina
Para ver o nascer da lua que brilha em seus enigmáticos olhos,
Refletindo o amar


O seu olhar
O seu olhar me embriaga entre o início da manhã,
Quando você não despertou nos meus
Braços cheiro o travesseiro vizinho não ocupado,
o cheiro de seda que talvez vestiu o seu corpo até o amanhecer.
Busco os seus cabelos que não flui em minhas mãos
E nem os seus lábios que não estão aqui.
Bebo os seus pensamentos, escritos, entre goles de café
E as langerries que te cobrem, você sem mim, longe de mim
e em paz com os Que te apraz.
Sou sonhos, apenas sonhos, pensando em você um dia chegar.
  
O seu modo
O seu modo é o meu mundo, não sei em que modelo te visto,
Vejo você entre letras e sonhos fantásticos,
Sonho com você quando ouço o som dos The Beatles,
Ou The Rubettes, Sugar baby love ou o My way,
na voz de Frank Sinatra.
Reflito o seu sem modo, agora na voz de Simone,
Cantando Medo de amar e poetizar.
Agora o sem modo sou eu.
  
Eu não

Eu não mereço,
Os meus versos batem em sua porta sem pedir licença,
Talvez sim, desta festa imprópria pelos tempos,
Entro com versos sem você perceber, afinal o mundo
Da muitas voltas em torno de nós, sem nos merecer
no momento de que pensamos ser luz.
Que falta sentimos de nós entre caminhos, aonde não
nos encontramos entre ruas e um eterno caminhar.
Você merece sim os meus versos pra um dia te encontrar.


Sou do mato

Sou do mato, não como selvagem, pois escrevo versos,
Talvez infantis, mas escrevo.
Sou entre versos e escritos, mulher, as
Vezes selvagens, entre pinturas de lábios e cabelos.
Sou poesias, conto entre contos, escrevo
Linhas poéticas ou não, sou eu entre, entretanto a te ver.
Os seus lábios. Estão azuis e os seus olhares fitam-me,
Agora?
És então enigmática como a esfinge, fala que eu te devoro.


Estou vago
Estou vago,
Xonado talvez, não sei o que você gostaria de
Escrever agora, conto que te conto,
Poetize-Estou vago
Estou vago,
Xonado talvez, não sei o que você gosta de
Escrever agora, conto que te conto,
Poetise-me que te poetiso, somos
Sanduíches, mixto-quentes, entre sucessos, entre molhos de tomates, mostardas e um beijo de língua, talvez!
Afinal o final da tarde chegou.





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