Deixa-me eu dizer que te amo
Deixa-me eu dizer que te amo talvez na
calada da noite,
Quando você nem chegou.
Deixa-me eu dizer que te amo, antes de
Ler os seus escritos que não serão
Escritos.
Deixa-me eu dizer que te amo, como
Antes você esqueceu-se de mim.
Deixa-me eu dizer que te amo, antes
que
Copiei-te e que eu diga: amo-te.
Deixa-me eu pensar em você como água
Copiosa.
Menina
sapeca
Idos não tenros,
você dizia como Gigliola Cinquetti,
Não tenho idade para
amar-te, não tenho idade,
Nosso amor existiu
entre o mundo, entre estrelas
E o porvir que nos
embalou nas estradas e serras,
Para semeá-lo
poético, do nosso amor hoje distante.
Desterramos os
nossos amores, você Poetisa,
Nós poetamos,
entre letras ainda que seja escrita.
Seremos sempre: O
Quem dera!
Cláudio Luz
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