Não estou em casa
Não estou em casa, rasguei os meus
papéis de ofício aonde
Deitava os meus versos declinados a
você, sou agora
Memórias ficando com você nessa
noite.
Também não estou em sua casa, somos
Sonhos notívagos cheios de palavras
ao vento.
Não estou em casa, náufrago somos
nesta noite que talvez
Talvez tenha de nós perdoarmos entre
milagres e seguirmos juntos nessa
Leveza que nos leva a insustentável
de sermos um só.
Vamos para casa...
Mascarada
Quero ver o teu rosto entre cantos,
Encantos também sem máscaras.
Vejo os brilhos dos seus olhos, infinito raios do sol.
Saudades há de vim, alegria terá quando chegarmos às relvas
E vê um novo amanhã nascer
Ouço os seus olhos que estão junto aos meus.
Não vivemos no oriente, ocidentes talvez,
Entre véus e os seus olhos que me fitam agora.
Tire a máscara...
Um recado pra ti
Fiquei impossibilitado de escrever
que te amo,
Desde sempre.
Aqui não têm floricultura pra te
enviar rosas matinais
E chocolates que você adora.
Escuto aquela canção, tento ler o seu
livro que não chega
As minhas mãos sedentas para folhear.
Revejo as suas poesias, penso como
posso te falar.
Ergo a visão até o fim da rua, busco
passos pra te encontrar,
Talvez no final da tarde que virá,
entre o por-do-sol que
não vai tirar o brilho da lua que vai
te bronzear.
O recado está dado.
Agora grito eu.
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