A noite cai
A noite cai, ao lado de um latão de
cerveja, derivo na praça,
Não existem bancos e nem flores para
colher e te ofertar
Nesse final de outono.
O céu está cinzento, as cigarras
ainda não chegaram,
Mas os grilos cantam melodias que
soam como sinfonias
que vão invadir a noite.
Somos utopias, utópicas entre
mensagens zapanianas,
quem sabe orações de Ave Maria que
nos redime,
entre passos e joelhos esperando um
novo dia nascer.
A noite cai e os sinos não dobram.
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