Don't cry
Don't cry sobre as páginas
Incontidas de letras e sonhos que te
absorvem
e faz você ler e escrever.
Quando você as Devora, ávida, em
Busca de respostas e menções
intermináveis, entre gritos e sussurros
No Clarym da noite ou nas escuridões
Do dia.
Agora a folha de papel está em
branco, o lápis
Aguarda-te, seus olhos fagulham e a
sua têmpora te interroga:
Vais escrever?
Don't cry, Sorry em letras que vai
nos aprazer como dádivas divinas.
E la Luna va.
Haverá, entre os seus olhos
Haverá de acontecer entre os seus
olhos
Que acena para eu te esperar mais do
que te espero, nesses infinitos desejos que nos consomem nas distâncias que
Não nos aproximam.
Mesmo distante sinto o
Pulsar do seu coração transpirando
Sobre o meu, que se encontra ávido de
um dia tê-la em meus braços, pois no meu coração você já habita.
Não sei a flor que você aspira entre
o outono que finda e o inverno que já
Bate em nossas portas, sem fechaduras
Ou escoras.
Ah, felizmente os nossos corações
mesmo distante deixam as portas entre abertas, ouvindo passos e emoções
Incontidas que bailam no aqui e lá.
Quando será!
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