Infinitamente Cósmico
A poeira cósmica invade os meus pensamentos,
Como podes, dizer que me escondo de ti,
Que não me deixo ver?
Na verdade, eu brilho nas poeiras infinitas, mas
Tu não olhas para mim que não sou nem tanto cósmico
Assim.
Incompreensível, a minha poeira é mais mistérios,
Opacos não.
Além do mais mistério sempre há de existir, no infinito
Que agora chora copiosamente, aquietando
A Min ‘alma
ensopada em pleno inverno primaveril.
Não me pergunte o que faço da vida, a
razão porque vivo,
Pois eu também não sei
Porque não sei.
Não me pergunte se chove lá fora
Porque também não sei.
Não me pergunte por que existem guerras
Abaixo dos céus cósmicos, te direi quetambém
não sei.
Mergulho agora o “nirvana”, para encontrar
tantas emoções que
Desperte sensações siderais de grande paz,
para
Bailar contigo, entre poeiras cósmicas e
néons.
Não precisa nem me abandonar, acaso sim, irei
Como argonauta num barco de papel crepons
Em ékstasis siderais.
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