sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

apoesiacosmicasideral

Infinitamente Cósmico

A poeira cósmica invade os meus pensamentos,

Como podes, dizer que me escondo de ti,

Que não me deixo ver?

Na verdade, eu brilho nas poeiras infinitas, mas

Tu não olhas para mim que não sou nem tanto cósmico

Assim.

Incompreensível, a minha poeira é mais mistérios,

Opacos não.

Além do mais mistério sempre há de existir, no infinito

Que agora chora copiosamente, aquietando

A  Min ‘alma ensopada em pleno inverno primaveril.

Não me pergunte o que faço da vida, a razão porque vivo,

Pois eu também não sei

Porque não sei.

Não me pergunte se chove lá fora

Porque também não sei.

Não me pergunte por que existem guerras

Abaixo dos céus cósmicos, te direi quetambém não sei.

Mergulho agora o “nirvana”, para encontrar tantas emoções que

Desperte sensações siderais de grande paz, para

Bailar contigo, entre poeiras cósmicas e néons.

Não precisa nem me abandonar, acaso sim, irei

Como argonauta num barco de papel crepons

Em ékstasis siderais.

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