segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

apoesiapelos70anosdepirangi

Ultimo sabato de april in Pirangi City.


Os meus versos sofridos clamam por ti

Acalmando min ‘alma, me enche de dor,

Causando-me fissuras, entre calma e rancores,

Que me aconselha a viver.

Revejo-me a noite, busco entre as estrelas

Os meus sonhos que por ocaso se refletem na lua prateada,

Ou se esconde dentro do meu eu que escreve ao léu.

Sonho detidamente, ou transpiro entre

Insolúveis momentos, do sim ou do não.

Embriago-me entre goles suaves, salutares talvez, pensativo opino,

Se o momento é favorável ou salutar.

Observo os seus lábios que em murmúrios

Não diz sim ou não, que não me aconselha

A escrever mais e mais, disertos sonhos

E o desejo profundo de não mais te amar.

O meu amor é frugal entre pensamentos insanos

Que traz o tudo execrando o que faz mal

A min’alma a tua alma que no momento é incapaz

De discernir entre o Le Rouge et le Noir, de Stenhdal ou

Os versos balzaquianos recitados por ti, no útimo april in Pirangi

City.


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