Boa noite Senhora Leda Carrar
Lembro-me da casa de Bernarda Alba,
Agora busco fuzis, não os que representam
os
Que tiram vidas, sim flores.
Revejo
Eugen Bertholt
Friedrich Brecht, confabulando
Na sala com Federico
Garcia Lorca.
A revolução chega à porta, revejo
Eliene, no Teatro da
Ação Fraternal de Itabuna, divina, diva ainda.
Vejo os dois amorosos filhos, que a todo custo a
Senhora Carrar sonha os dois vivos,
não mortos,
Resistência e a esperança na vitória popular.
A vila já não é a mesma, a pesca talvez sim, Pedro e
Juan, na
Controversas, desencontros de vida.
Morte, vitória popular, e agora?
O que será de Tereza Carrar, Pedro e
Srª. Pérez, agora que executaram Federico Garcia Lorca,
Apenas luto, sem esperança e sem a vitória popular.
Agora vejo dois
amorosos filhos que a Senhora Carrar a todo custo os impede.
Um morto e um vivo.
Não sou o Generalíssimo Franco, Deposta que tinge
A minha casa de sangue em busca de
poder.
Vou pra casa de Bernarda Alba, tomo uns drinques em memória de Federico Garcia Lorca,
antes, que não está mais entre nós.
Voltarei Leda Carrar, talvez antes que você venha,
Boa noite!
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