domingo, 25 de dezembro de 2022

apoesiadodiadenatal

Místico cósmico

É Natal, a manjedoura está coberta de estrelas iluminando

A estrela de Belém, um cometa !

Quem sabe?

José e Maria e convidados da primeira hora

se alegram com

O Nascimento maior, enquanto os Santos

Anjos soam trombetas em honra ao

Bendito que vem em nome do Senhor.

Observo a periferia, irmãos se confundem

Entre a fartura e a inanição latente, e as

Indiferenças que não são colocadas no

Altar do parto.

A tempestade foi semeada no oriente, indo

De encontro ao ocidente, a rosa púrpura se desfolha diante da sequidão 

Que Afloram dos nossos olhos senis.

Não existe o próximo, embora próximo

Da luz que ilumina consequentemente quem

Eu sou e o que você é?

Somos místicos em nome do Jesus Cósmico

Que está no meio de nós, enquanto a Flor

Atômica não explode no meio de nós.

Um dia de cada vez

Quando o meu pensamento irá longe demais,

Você sabe quem eu sou e eu sei quem você é,

Somos reais como o clarão do sol e o brilho da lua,

Entre estrelas, quando vamos nos entender, sem fingimentos,

Num dia como outro qualquer, que não nos ferirá,

Quando ficarmos trocando juras secretas, sem dores

Ou pedidos pra ficar com as dores sendo as minhas.

Um dia de cada vez, te pedirei pra ficar sem ir embora,

Entre cantos, encantos e desencantos, entre a última

Partitura que nos fariam bailar até o fim do verão,

Após o último drinque noturno com três pedras de gelos.

Um dia de cada vez, jurarei que morrerei entre os céus

A terra e as minhas filosofias esotéricas que te alcançam,

Quando declararia o Eu te amo, um dia de cada vez.

Um dia de cada vez, Que você espera que não fui, mas amanhã eu estou voltando.


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