quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

apoesiadetemposdeverao

O tempo o tempo


Amar-te foi como um sonho em noites de verão,

Sujeito e curioso como amar entregando

Um buquê de rosas colhidas em uma floricultura,

Afinal cultuam rosas.

Aposto nas que dormem entre orvalhos, sugando gotículas

Que escorre da sua fronte que há muito não a beijo.

Ah, o tempo, o tempo que me encoraja

E ao mesmo tempo me curva quando pretendo ousadamente

Encontrar-te, mas não ouso.

Através de pensamentos que me sobrepõe

E diz que tramei como te amei querida.

Querendo ouvir respostas de perguntas não feitas desde o ocaso,

Quando você se despediu de mim.

Hoje continuo estático, canto ao tempo e ao vento isso ninguém

Pode me tirar, pois o mundo sempre me fará amante dos seus

Sonhos, agora inatingíveis, quando a sua risada inigualável tão

Longe está.

O meu mundo ainda não se desmoronou,

O meu coração que ainda por ti,

Apanha quando me recolho na Minh ‘alma recôndita...

Esperando por outros dias que não sei se virão.

Por enquanto não me encontro em mim e nem me encontro

Em ti.

Ah! O tempo o tempo

Em tempo

É tempo onde estão, sombras de ti como na canção

De Ray Charles, não nomino o seu nome por causa das nuvens

Ou do vento que te espalhará, entre my life,

Ou luas consignadas no calor do dia ou nas

Caridades da noite, ou my mind.

Escuto-te, agora entre suítes, quartos escuros talvez,

Breu das tocas que nos transformam em espetáculos,

Quando não somos protagonistas e sim coadjuvantes

Num filme sem cor, imagens talvez.

Em tempo, não me esqueço do seu último vestido,

Vermelho talvez!

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário