sábado, 17 de dezembro de 2022

Cadê você


Não sei!

Serei o ocaso dos teus olhos, que pela

Distâncias não me fitam, mais entre as estrelas

Ascendentes, sonho contigo entre nuvens e astros.

Gotículas de espaços perenes escorrem entre suas

Pálpebras de Diamante Negro ou Sonho de Valsa.

Não sei de tudo, mas serão os seus sonhos que um dia voltará

A ser o meu, entre cordilheiras eternas nas quais eu posso

Deslizar entre linhas ah! Linhas de suas mãos que um dia a cigana

Leu, decifrando os seus dedos e unhas, que talvez volte a acariciar o meu

Corpo presente que se despe como em orações, decifrando entre

Gritos e sussurros no silêncio: Cadê você.

(Foto: google)

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