Faça o meu coração pulsar
Faça o meu coração ser mais sol, entre raios,
Que não se perderá jamais, orgasmos
frenéticos,
Uma vida concebida talvez.
Nada importa, entre portas e janelas,
muros,
Pontes que não nos separará, entre
idas e vindas que se
Eternizam no calor da noite.
Não sei por que esconderam o limiar
do sol ou o lumiar da lua,
Entre estrelas cadentes que nos
marcam em pedidos,
Não utópicos, ascendentes talvez.
Por quem, agora os sinos dobram,
destoando o natal dos sem sonhos
Em pleno Natal, que não faz os nossos
corações pulsar.
Virginal
Virginal foi à aurora da noite em que te conheci,
Entre o azul que vestia a sua alma
nem tanto celestial.
Cristalizada, entre sorrisos que nos
envolvia na sétima arte,
Entre cenas, beijos furtivos e
carícias entrecortando
Como brisas o Rio Almada que veríamos
depois,
Navegando entre carícias e beijos, de
um amanhã
Virginal talvez.
Eu errei
Eu errei quando pude evitar te ferir,
Preferir entrecortando o meu coração
bandido
Que lava com lágrimas as minhas dores,
Que já eram antes latentes, sem
tentar explicar os motivos
Que você não me deu.
Peguei o punhal, fiz espirais pra não
morrer,
Antes da sala de jantar entre velas,
guardanapos e pratos diversos,
Menos o seu coração ausente na sala
de jantar.
Claro! Você não me deixa entender
nada na vertical
Durante o dia, mas de noite invade os
meus sonhos na cama
E diz que me ama e come-me, ou quando
eu a tenho na horizontal,
Entre quadris, beijos que não sei se
verei.
Eu errei de noite na cama... Eu fico
pensando como fenecer,
Entre ilusões perdidas que invadem a
minha boca, entre desilusões,
Danças repetitivas quando dancei
solitário, sim eu errei,
Desilusões.
O que importa agora entre tristezas o
meu olhar que não encontra
O seu, será que importa agora, se
triste agora estou,
Sem o seu carinho, que agora
terminou.
Sim eu errei!
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