quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

poesiasdeverao

Faça o meu coração pulsar


Faça o meu coração ser mais sol, entre raios,

Que não se perderá jamais, orgasmos frenéticos,

Uma vida concebida talvez.

Nada importa, entre portas e janelas, muros,

Pontes que não nos separará, entre idas e vindas que se

Eternizam no calor da noite.

Não sei por que esconderam o limiar do sol ou o lumiar da lua,

Entre estrelas cadentes que nos marcam em pedidos,

Não utópicos, ascendentes talvez.

Por quem, agora os sinos dobram, destoando o natal dos sem sonhos

Em pleno Natal, que não faz os nossos corações pulsar.

Virginal

Virginal foi à aurora da noite em que te conheci,

Entre o azul que vestia a sua alma nem tanto celestial.

Cristalizada, entre sorrisos que nos envolvia na sétima arte,

Entre cenas, beijos furtivos e carícias entrecortando

Como brisas o Rio Almada que veríamos depois,

Navegando entre carícias e beijos, de um amanhã

Virginal talvez.

Eu errei

Eu errei quando pude evitar te ferir,

Preferir entrecortando o meu coração bandido

Que lava com lágrimas as minhas dores,

Que já eram antes latentes, sem tentar explicar os motivos

Que você não me deu.

Peguei o punhal, fiz espirais pra não morrer,

Antes da sala de jantar entre velas, guardanapos e pratos diversos,

Menos o seu coração ausente na sala de jantar.

Claro! Você não me deixa entender nada na vertical

Durante o dia, mas de noite invade os meus sonhos na cama

E diz que me ama e come-me, ou quando eu a tenho na horizontal,

Entre quadris, beijos que não sei se verei.

Eu errei de noite na cama... Eu fico pensando como fenecer,

Entre ilusões perdidas que invadem a minha boca, entre desilusões,

Danças repetitivas quando dancei solitário, sim eu errei,

Desilusões.

O que importa agora entre tristezas o meu olhar que não encontra

O seu, será que importa agora, se triste agora estou,

Sem o seu carinho, que agora terminou.

Sim eu errei!

 

 

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