domingo, 4 de dezembro de 2022

apoesiadominicalcomooraçao

Perto de mim


Mesmo vendo a chuva cair,

É tão ruim estar sozinho,

Eu fico vendo o seu rosto,

E dou risadas da minha solidão,

Que me esgana, sufocando os

Lençóis que você deixou pra trás.

Entre blues e a tênue luz,

Que agora esconde a sua presença,

Impregnando de tristezas a minha mente,

Quando guardo as lembranças no recôndito

Do meu coração, me impedindo de

Encontrar um oásis em seus lábios,

Que se abria em pétalas, alimentando,

O meu coração que ainda espera por ti.

Permaneço com suas lembranças,

Esperando que você volte como à tarde

Que não transpõe a noite que acalento,

Ter você mais uma vez perto de mim.

Imaterial como sonhos

A terra é azul, pássaros voam como em fotografias,

Perdidos entre colinas, rios de desejos inconfessáveis,

Talvez imutáveis entre o meu coração e o seu.

O seu coração possuí-me entre cordilheiras que eu não alcanço,

Mesmos em voos planados, quando você é dona da minha cabeça,

Que me equilibra entre precipícios utópicos,

Beijos que não me alcançam.

Sonho com Hestia, dona da minha casa, Deusa esquecida,

Talvez.

Hestia, deusa que me completa dentro de si mesma,

Entre o Olimpo dos meus devaneios e o seu corpo que está por vir.

Um corpo, verdade nua que nos abrigará entre luzes,

Verdades que só uma deusa não pode subtrair.

Telma (+2020)


Telma agora caminhas para o Eterno Oriente, entre nuvens está envoltas,

O sol brilha em ti,

A lua te encobre ao te pratear.

Sinto a sinfonia dos

Anjos, que te guia na eterna Ascenção em

Busca do que eu creio e jamais desacreditarei.

Deus sabe, Deus quer e nos tira o que nós

Amamos para junto dele.

Meu coração está ferido, sua ausência agora

Limita-nos num sentimento que se chama

Adeus para o que sempre pertenceu a

Deus.

 

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