Vejo estrelas no céu dos seus olhos
Vejo estrelas no céu dos seus olhos, que me Abrasa,
Não como fogos pirotécnicos que
brilham entre segundos,
O seu brilho é eterno no meu corpo
que arde por ti.
Como estrela, você vem, por isso
existo desde o ontem,
Naufragando no amanhã, me perdendo no
hoje que os seus lábios me sufoca.
Coração, meu cheio de pecados e
promessas, (e)histórias,
Sem perguntas apenas satisfaz.
Observo as estrelas cadentes que
agora cobre os seus olhos
antes nus.
Agora uivo.
Eu sei My way
Sou estrangeiro, deixei de ser quando as músicas
Que você gostava, ainda hoje
inebriante me alucina,
Nas madrugadas que dançávamos e bebíamos,
Ante ressacas, quando sussurrando eu
te dizia o anjo que sou,
Entre ruas e jardins estéril que
povoam os nossos passos
Pra enamorados passearmos, entre
lagos e neblinas que cobre
Os nossos corpos, agora vestidos,
Será real ou apenas uma emoção,
Ou apenas do meu jeito.
Beijo os seus lábios, agora, esqueça
o passado que nunca existiu
Entre nós, agora pode sim.
Vau que não naufraga
Se não houvesse você, não sei se acordaria amanhã,
Entre lençóis, perfumados pela sua
ausência e incensos
Não acendidos.
O que seria do meu acordar, igual a
todas as manhãs, sem ti,
Sem a hortelã ou o suco dos teus
lábios que antes me energizava
Como orações matinais.
É Vau, envolta em ondas, praias que
ia e vinha quando sonhávamos
Entre tempestades noturnas, entre
fronhas e lençóis,
Afagando os nossos ventres, trôpego
de sonhos que exalavam
Suores latentes, que banhavam os
nossos corações,
Latentes, entre o primeiro sono e o
despertar que não
Quer chegar.
Por que demoras?
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