Teorias e conspirações para o amor que se foi
Que se façam teorias conspiratórias, mesmo a distancia,
Lembro-me do primeiro beijo roubado
que tomei de ti.
Tomara que ainda haja teorias conspiratórias, entre o seu soluçar interminável, onde o
vento já não nos alcança, nos calabouços das inconfidências que nos abrasavam na calada
da
noite,
Sobre o sol do meio dia.
Tomara, basta que além das teorias
homéricas, você sinta
As conspirações de o meu confessar, ouvindo os sinos que dobram, espaçosos, fazendo
você relembrar que não tinha
idade pra beijar.
Existem sim, Conspirações e teorias
que nos faz pensar,
Amar talvez entre universos e
desencantos avançados,
Entre lembranças, pergunto aonde os
seus lábios
Estão agora.
Abrasa minha alma com as suas inquietudes
Aproxima-te do meu coração, abrasa a minha alma
Com as suas inquietudes, com os seus
afagos que corre
Atrás dos ventos, onde mergulharei os
meus impulsos
De voto de silêncio obsequioso,
enquanto o seu fogo não arder
Tão dentro em mim.
Abraça-me com as suas inquietudes,
pois o seu fogo é o seu fogo
Que às vezes se perde na distância em
relação
A mim.
Abrasa-me com suas inquietudes, em
seus caminhos que são
Como labirintos, que me assustam
muitas vezes,
Procurando-te entender, quando você
faz perguntas que
Eu não posso responder conscientemente, na calada da noite que nos antecede em buscas
de respostas que
não tem respostas.
Às vezes como sonhadores correndo
atrás da Rosa dos Ventos,
Quando as nossas vozes calam-se entre
correntezas de promessas vãs.
Abrasa-me com suas inquietudes,
sufocando o meu
Grito mudo que é o meu silêncio é
ancestral.
Abrasa-me com suas inquietudes para
eu entender a cor do fogo
Que consomem as madeiras incrustadas
no meu coração,
Que em pouco tempo serão cinza, que
contarão as razões
Porque você abrasa-me com suas
inquietudes.
Mesmo Inconsciente... Eu não sei por
que eu suplico,
Abrasa-me com as suas inquietudes!
Para quê?
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