Eu vou dizer
Sou pródigo em versos e ilusões, entre
Estrada que eu ainda tento percorrer e
é precioso
Talvez, no momento, uníssono nos teus
olhos que fitam
O horizonte, onde não estou.
Sou letras, inspirações entre o alfa
e o Ômega, não consigo
Encontrar-te entre as Cordilheiras
dos Andes e as poeiras
Do Atacama, admirando o La Moneda e a
Casa Rosada.
Entre caminhos bailam, sonhando um
dia te encontrar,
entre acordes não incisivos, mas, com
um sorriso, ouvindo Carlos Gardel,
Quem sabe Mercedes Sosa, declamando
versos de Pablo Neruda,
Gabriela Mistral ou de Claudio Luz e
Leda Seara, sob o sol da
Meia noite que nos beijará entre a
Patagônia e o Rio Almada.
Somos sementes tenras que um dia
brotará, mergulhadas no
Balanço das espumas flutuantes que
nos banhará.
Sou apenas palavras!
A chuva está se tornando habitual nesses dias,
Fazendo germinar um tempo novo para
nós dois,
Como milagre, surgirá dos sentimentos
Embuçados pelos raios solares, que se
romperão
Pela gestação muito esperada de um
amor livre,
Repleto de tempo e sonhos, que foram
Abolidos pelas incertezas naturais e
corpóreas.
Uma nova chuva cai, é o momento de
observar o amor florescer,
Conforme os nossos olhares, colher o
fruto
Que agora temos que mostrar
Como um sentido uno de vida
Para você e eu.
Passaremos talvez, por lágrimas e
tormentos,
Para lutarmos e superar qualquer
tempestade,
Que passaremos, procriando um mundo
novo, tecendo esperanças
Reluzentes,
Para você e para mim!
Para você e eu...
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