terça-feira, 4 de abril de 2023

apoesiapratodos

Orações enquanto o sol declina


Curvamos os nossos corpos em orações uníssonas,

Que nos faz fé e peregrinos do amor, eterno amor,

Que nos dá asas, pois não temos medo de cair

Nas escuridões do desamor.

Somos corações unidos em um só batimento que nos

Impulsiona a olhar em uma única direção, os seus olhos.

O dia decai, o amarelo Solaris nos aquece em plena alcova,

Que nos completa ao ver o luar nascer.

Somos semideuses em oração,

Quando nos elevamos aos céus esperando

Um novo sol nascer.

Amo-te

Quando te vejo ao mar,

Solidões a parte quando em poesia revejo

A sua fotografia exposta no meu coração,

Filosofias e coincidências, firulas talvez.

Sobre a sua foto apena um grande amor que tenho por ti,

Entre musicas um grande amor por ti, entre ondas,

Sobre os mares que voltam pra mim e pra você,

Quando grito que te amo entre águas,

Querendo me afogar em ti.

Navegarei no leito do seu rio

Quero navegar no leito do seu corpo rio,

Deslizando sensualmente entre correntezas,

Sentindo o vento que embebeda o meu rosto,

Que procura avidamente o seu.

Quero navegar em suas águas translúcidas,

Beber a sua saliva nesta época de vírus,

Sentido o amor que nos cura, nessa imensa

Confusão que nos mantém enclausurados,

Sem culpas e sem perdão.

Precisamos de asas amor, pois não temos medo de cair

Das cachoeiras que nos banha neste dia outonal.

Agora amor navegue no leito do meu corpo,

Rio que nos cura pra ser mais amor espiritual.

Não é o momento

Defenderei-te entre estrelas êxtases, talvez.

É o momento, entre luzes e olhares difusos

Que não está entre mim e você.

Quanto é triste o outono, folhas não caem como beijos

E os frutos já não são os meus beijos pra ti.

Corro pra sua alma, Enfim.

Cai à tarde

Caem à tarde, os céus que antecedem os anos de chumbo

Pairam sobre nossas cabeças, revivo os calabouços

Dos que têm ideais de Igualité, Liberté e Fraterniter,

Que me perdoem o mal francês.

Ouço arautos que falam não em praças públicas c

Como faziam os poetas venezianos.

Na mídia social descobriu a pólvora pelo ameaçador

Verde oliva.

Viva a pátria de EE.UUs, sera que quem U.S.A não somos nós

Que venha a sétima Cavalaria singrando com cavalos marinhos

Subjugar-nos, viva pátria e que chova arroz...

Troca de guardas mais uma vez, nunca como d'Antes,

no quartel de Abrantes.

 

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