Orações enquanto o sol declina
Curvamos os nossos corpos em orações uníssonas,
Que nos faz fé e peregrinos do amor,
eterno amor,
Que nos dá asas, pois não temos medo
de cair
Nas escuridões do desamor.
Somos corações unidos em um só
batimento que nos
Impulsiona a olhar em uma única
direção, os seus olhos.
O dia decai, o amarelo Solaris nos
aquece em plena alcova,
Que nos completa ao ver o luar
nascer.
Somos semideuses em oração,
Quando nos elevamos aos céus
esperando
Um novo sol nascer.
Amo-te
Quando te vejo ao mar,
Solidões a parte quando em poesia
revejo
A sua fotografia exposta no meu
coração,
Filosofias e coincidências, firulas
talvez.
Sobre a sua foto apena um grande amor
que tenho por ti,
Entre musicas um grande amor por ti,
entre ondas,
Sobre os mares que voltam pra mim e
pra você,
Quando grito que te amo entre águas,
Querendo me afogar em ti.
Navegarei no leito do seu rio
Quero navegar no leito do seu corpo rio,
Deslizando sensualmente entre
correntezas,
Sentindo o vento que embebeda o meu
rosto,
Que procura avidamente o seu.
Quero navegar em suas águas
translúcidas,
Beber a sua saliva nesta época de
vírus,
Sentido o amor que nos cura, nessa
imensa
Confusão que nos mantém
enclausurados,
Sem culpas e sem perdão.
Precisamos de asas amor, pois não
temos medo de cair
Das cachoeiras que nos banha neste
dia outonal.
Agora amor navegue no leito do meu
corpo,
Rio que nos cura pra ser mais amor
espiritual.
Não é o momento
Defenderei-te entre estrelas êxtases, talvez.
É o momento, entre luzes e olhares
difusos
Que não está entre mim e você.
Quanto é triste o outono, folhas não
caem como beijos
E os frutos já não são os meus beijos
pra ti.
Corro pra sua alma, Enfim.
Cai à tarde
Caem à tarde, os céus que antecedem os anos de chumbo
Pairam sobre nossas cabeças, revivo
os calabouços
Dos que têm ideais de Igualité,
Liberté e Fraterniter,
Que me perdoem o mal francês.
Ouço arautos que falam não em praças
públicas c
Como faziam os poetas venezianos.
Na mídia social descobriu a pólvora
pelo ameaçador
Verde oliva.
Viva a pátria de EE.UUs, sera que
quem U.S.A não somos nós
Que venha a sétima Cavalaria
singrando com cavalos marinhos
Subjugar-nos, viva pátria e que chova
arroz...
Troca de guardas mais uma vez, nunca
como d'Antes,
no quartel de Abrantes.
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