sábado, 8 de abril de 2023

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Subo ao Gólgota


Subo ao Gólgota, os meus joelhos tremulam

Ao som da matraca que só emite som na Sexta-feira Santa,

Jejuns a parte.

Trêmulo como Cirineu, ao colocar em minhas costas

As cruzes de dores presente em minha vida,

Que talvez me redima e me impulsione a redimir

Os próximos que estão nas grades das prisões,

Nos leitos dos hospitais ou nos desamores familiares,

Que nos aviltava ante pandemia, agora isolamento imposto,

Fé doméstica, igrejas domésticas sem falsos pastores.

Continuo subindo o Gólgota, entre as estações religiosas,

Antes lavei os meus pés, sem repartir o Pão Nosso de Cada Dia,

Nos daí hoje pra não faltar amanhã em razão do próximo que antes eu ignorava.

Sempre recebi o Pão e o Sangue Espiritual, agora redimido

Pelas dores alheias, distribuindo o louco amor que tenho

Entre irmãos.

Vejo três cruzes no Gólgota... E Antevejo a cura do Cristo Crucificado

Erguendo-nos do chão.

Avec

Gosto do seu sorriso de canto de boca,

Com teu olhar cheio de amor que interfere em mim,

Intempestiva como um rio caudaloso, entre tempestades

Que acelera o meu coração em ti, que agora

Quer você aqui como se estivesse entre gôndolas, em Paris

Gritando o meu nome, por favor.

E eu só posso te amar, meu amor, vulnerável que sou,

Quando ouço Quoi, com Jane Birkin, saudades presumíveis de

Não te enlaçar nos meus braços que agora já não dorme entre

As estrelas, que permeiam o firmamento antes dócil,

Com as fúrias de que tu és capaz.

Quando tu és, alternadamente, o anjo, travestida de cupido,

Preenchendo as minhas noites, quando sonho que vem me amar,

Nos dia e noites, leito eterno que me afoga entre lençóis, sem a

Presença do seu corpo, que adoro mais ainda com

Com teus modos de garota na moda,

Com lábios rompantes sem batom primaveris que virão

Nos tempos oportunos, nas auroras, talvez quando

Eu gostaria de te guardar para sempre,

Como um grão de mostarda, na tua mente o seu corpo,

Avec uma harmonia musical que eu possa tocar, entre risadas infantis,

De maneira particular, falando de amor,

Com tua inocência beirando a inconsciência, com tuas tristezas

Que não combina AVEC você.

 

 

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