Je t'aime... moi non plus
Porque não dançamos esta canção, que enchem os nossos olhos,
Afaga o seu coração, que se entrega
em meus braços,
Embaçados que estamos pelo neon, que
nos convida a dançar.
Entre os nossos sonhos inebriados,
pelas letras e musicas,
Que nos falam o que não temos a
coragem de dizer, um ao
Outro, agora que estamos perdidos na
canção não
Supérfluas, entre os fluxos e
refluxos,
Sem mentiras e omissões.
Vamos nos amar? Sem lagrimas que não
estão em nós,
Sem pensar nas emoções perdidas,
sinto as suas verdades,
Eu poderia está mais frágil do que
você, você sabe?
Estou perdido agora em seus braços,
dois pra lá dois pra cá.
Amor, eu não sabia, em si, tem o que
eu procurava nas
Imperiosa alcova dos meus sonhos
aonde nunca te encontraria.
Agora é a dança que nos une, quando
em sussurros em seus ouvidos eu convido-te: Vamos dançar Je t'aime... moi non
plus...
Saber amar
Busco os seus olhos entre caminhos que circundam o horizonte,
Que está dentro de ti, plenitude que
agora aflora nos meus versos,
Agora seus.
Quero que você voe das desilusões,
olhando o sol se pôr,
Como se fosse num dia qualquer, que
me faz ver o brilhar das íris
Dos seus olhos, de que cor não sei.
Desenho-te, entre felicidades, amor sem desilusão que nos ameace
Ou nos separe do aqui, entre luas que
arrebata o dia, entre acenos e despedidas que não virão.
No calor da noite abraço-te, entre as
madrugadas que esperarei
Por ti.
Somos música agora, só músicas amor
que me faz enternecer,
Fazendo você poesia, entre distâncias
que nos unem e nunca há de nós separar.
Você que roubo
Você precisa caminhar sobre o meu corpo, cheirar as aragens
Que vem do Rio Almada, entre os meus cabelos brancos, ondulados,
Entre as poesias que escrevo pra ti.
Você que vem com o ventre livre, sem culpa ou pesadelos que se
Restringe a mim, somos vidas única, berço, abraços, beijos,
Segredos que não nos deixa antes das orações matinais, talvez.
Somos veias únicas, entre o nascer e o pó que um dia nos sucumbirá,
Somos deuses, Infinitos desejos que agora nos faz amar.
Você, Bendito é o amor que roubo de ti.
Todas amadas como são
Sei que você se ama como Leila Diniz, se amava,
Pergunta a parte, ventre livre, em
tempos de abdicar
o livre arbítrio, coisa que você não
fez.
Biquíni na praia, mulher barriguda,
filho com pai,
Ouço Ovelha Negra, na voz de Rita
Lee, que agora canta as frenéticas,
Roma cínica.
Tentativa com artes que não te vai
bem, vingativa talvez.
Virgem Santa, hipócrita, cínica
talvez, malvada agora sim.
Vingativa a reclamar como todas as
mulheres, vingativas.
É um longo caminho
Tenho que percorrer este caminho que cambaleio,
Entre lamas e buracos, negligências e
abandono,
Que molha os meus pés que não
desprezo, entre caminhadas
Obliquas, esperando que o respeito
chegue para os que caminham.
Poeiras confundem a minha mente,
entre sombras te consumo,
Em cada passo que dou, via Crucis
diárias, para enfim te abraçar.
Vila de Abrantes, talvez de Miguel
Cervantes, avante Sancho Pança,
Com o estandarte que representa o meu
grito, que desaparece entre Buracos que permeiam uma estrada que me leva pelo
menos a algum lugar.
Sou caminho, um logo caminho.
Sinto o seu olhar de anja
Debruço-me nos seus cabelos procurando
Decifrar os seus sonhos,
resplandecente entre
Olhares, Line, brilhante como uma
anja.
Tento de descrever nas minhas doces
poesias para anjos,
Talvez ilusão minha esperando que o dia
termine como agora
E que o sol não se Põe, ofuscando os
seus sonhos
Que talvez agora sejam os meus.
Seria ilusão inconstante? Também,
Ou um aperto no coração de poeta que
quer te ver bem!
Parece que arrepio pensando no novo
dia que nascerá
Ao porvir da aurora que nada impede
de ver o seu olhar
No novo dia que há de vir.
Não me pertences, uma ilusão minha
penetra em minha mente
Mesmo você presente em meus versos,
reais, por dias e
Noites sem fim, minha pequena
inesperada você
Sempre será uma anja inspiradora dos
sonhos que todas
As noites sonho por ti.
Minha pequena mulher como fiz para
encontrar uma anja
Como ti?
COMO FIZ PARA ENCONTRAR UMA ANJA que
poderá habitar
Em mim?
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