segunda-feira, 10 de abril de 2023

apoesiapóspascoa

Vejo o seu corpo

Vejo o seu corpo desnudo, acima I.N.R.I,

Deus que me acolhe nas noites, resgatando-me,

Entre precipícios e desejos mundanos.

Inquirido você proclamou: "Tu dizes.".

Beijo a sua cruz, tento ser santo entre nuvens, sol e luas,

Dias e madrugadas, quando não aguento a cruz que tu

Carregastes com a ajuda de Cirineu, de Cirene.

Percorro a minha Via Crucis, entre orações e penitências matinais, Perguntando quando o Senhor virá.

Venha Senhor Jesus para nos resgatar, Início e Fim.

Alfa e Ômega, princípio e fim da nossa fé,

Que agora aflora em face das pandemias, que nos levam

A um estado de Prenhes de mortes.

Assim como Pôncios Pilatos, estamos só lavando as mãos.

Eu tenho um sonho

Todos os dias que acabam, eu tenho um sonho,

Ainda hoje ao cair da tarde, eu vou declamar,

Percorrendo os corações dos que tem um sonho como eu,

Poeta, sonhador.

Eu quero ler os versos dos poetas alheios,

Que não é impossível eu amar.

Vou gritar nos finais das tardes Itajuipenses,

Sentindo as brisas dos lagos e do Rio Almada,

E das serras que as circundam, voltando-me para

O alto da Torre da Matriz do Sagrado Coração,

Exaltando o Deus que se fez Homem, eu poeto, num dia de oração.

Recebi a unção poética, seguindo o meu lápis, que às vezes me exalta

E faz-Me cúmplice dos versos que ainda estão nos espaços

Não estéril, procurando talvez um papel de pão,

Rótulo de vinho ou de cervejas, para que eu escreva garatujas,

Expressando amores de vindas e idas, amores que

Crucificam-se por querer amar.

Eu tenho um sonho...

Nirvana

Quando você embalsamou os meus sentimentos,

Tentando me libertar do ser humano que te amava

Plenamente, chorei espiritualmente, me recolhi

No sânscrito, para não extinguir, sem cessar

O sofrimento causado pela sua ausência.

Abracei o meu karma, entrando em estado eterno de graça,

Clamando o Nirvana, elevando o espírito do progresso,

Renunciado ao estágio do sofrimento que chegou com o nosso fim.

Atravessei os montes da Jussara, percorri os Vinháticos,

Banhei-me nos ribeirões que alimentam o Rio Almada,

Que ainda nos compraz em noites sublimes, meditei ouvindo

As músicas da Banda CZito.

Renunciei-me, elevando o meu espírito uníssono,

Despindo-me do apego material, que não me elevava, mas,

Fazia-me transpor através de passos fundamental, para curtir

O Nirvana que me levou a última etapa para

Alcançar o amor que nunca deixará de ser nosso.

Agora você é a paz nos meus braços, pleno, que não me

Aniquilou plenamente, as buscas que incessantemente suprimirá os Sentimentos que me afligem permitindo-me,

Mesmo que morto eu viva em Paz nos seus pensamentos não inertes.

Agora vou entrar em Nirvana, no Beco do Fuxico, aprendendo o ABC

Da Noite, deixando Caboco Alencar me embriagar, com batidas de

Gengibre, Maracujá, Tamarindo e Maracujá, dependendo da época com pinga Ou vodca.

Que bom entrar em estado Nirvana, se deixar levar para O Berimbau,

Em Canavieiras, Terras dos caranguejos e do mar... Revendo os amigos com Uma buchada, uma boa pinga pra tragar.

Navegar é preciso, bailar nas areias de Canes,

Hummmmmmm!! Avisa lá que vou chegar mais tarde,

Quando o estado de Nirvana acabar...

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