Vejo o seu corpo
Vejo o seu corpo desnudo, acima I.N.R.I,
Deus que me acolhe nas noites,
resgatando-me,
Entre precipícios e desejos mundanos.
Inquirido você proclamou: "Tu
dizes.".
Beijo a sua cruz, tento ser santo
entre nuvens, sol e luas,
Dias e madrugadas, quando não aguento
a cruz que tu
Carregastes com a ajuda de Cirineu,
de Cirene.
Percorro a minha Via Crucis, entre orações
e penitências matinais, Perguntando quando o Senhor virá.
Venha Senhor Jesus para nos resgatar,
Início e Fim.
Alfa e Ômega, princípio e fim da
nossa fé,
Que agora aflora em face das
pandemias, que nos levam
A um estado de Prenhes de mortes.
Assim como Pôncios Pilatos, estamos
só lavando as mãos.
Eu tenho um sonho
Todos os dias que acabam, eu tenho um sonho,
Ainda hoje ao cair da tarde, eu vou
declamar,
Percorrendo os corações dos que tem
um sonho como eu,
Poeta, sonhador.
Eu quero ler os versos dos poetas
alheios,
Que não é impossível eu amar.
Vou gritar nos finais das tardes
Itajuipenses,
Sentindo as brisas dos lagos e do Rio
Almada,
E das serras que as circundam,
voltando-me para
O alto da Torre da Matriz do Sagrado
Coração,
Exaltando o Deus que se fez Homem, eu
poeto, num dia de oração.
Recebi a unção poética, seguindo o
meu lápis, que às vezes me exalta
E faz-Me cúmplice dos versos que
ainda estão nos espaços
Não estéril, procurando talvez um
papel de pão,
Rótulo de vinho ou de cervejas, para
que eu escreva garatujas,
Expressando amores de vindas e idas,
amores que
Crucificam-se por querer amar.
Eu tenho um sonho...
Nirvana
Quando você embalsamou os meus sentimentos,
Tentando
me libertar do ser humano que te amava
Plenamente,
chorei espiritualmente, me recolhi
No sânscrito,
para não extinguir, sem cessar
O
sofrimento causado pela sua ausência.
Abracei
o meu karma, entrando em estado eterno de graça,
Clamando
o Nirvana, elevando o espírito do progresso,
Renunciado
ao estágio do sofrimento que chegou com o nosso fim.
Atravessei
os montes da Jussara, percorri os Vinháticos,
Banhei-me
nos ribeirões que alimentam o Rio Almada,
Que
ainda nos compraz em noites sublimes, meditei ouvindo
As
músicas da Banda CZito.
Renunciei-me,
elevando o meu espírito uníssono,
Despindo-me
do apego material, que não me elevava, mas,
Fazia-me
transpor através de passos fundamental, para curtir
O
Nirvana que me levou a última etapa para
Alcançar
o amor que nunca deixará de ser nosso.
Agora
você é a paz nos meus braços, pleno, que não me
Aniquilou
plenamente, as buscas que incessantemente suprimirá os Sentimentos que me afligem
permitindo-me,
Mesmo
que morto eu viva em Paz nos seus pensamentos não inertes.
Agora
vou entrar em Nirvana, no Beco do Fuxico, aprendendo o ABC
Da
Noite, deixando Caboco Alencar me embriagar, com batidas de
Gengibre,
Maracujá, Tamarindo e Maracujá, dependendo da época com pinga Ou vodca.
Que
bom entrar em estado Nirvana, se deixar levar para O Berimbau,
Em Canavieiras,
Terras dos caranguejos e do mar... Revendo os amigos com Uma buchada, uma boa
pinga pra tragar.
Navegar
é preciso, bailar nas areias de Canes,
Hummmmmmm!!
Avisa lá que vou chegar mais tarde,
Quando
o estado de Nirvana acabar...
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