Jardins estéreis entre estrelas, E daí?
Os jardins já não são os mesmos, bancos vazios,
Flores estéreis que não devemos
aspirar.
As estrelas agora são cadentes, entre
números estatísticos,
E o frio do outono nos faz estéreis
também.
É o fim, somos tolhidos a não
abraçar, apertos de mãos,
Só nos escuros dos pensamentos, entre
olhares patéticos
Que ainda nos deixa fitar o próximo
como olhar de despedidas,
quem sabe? Ou talvez!
A lua já não é mais dos Namorados,
que mesmo nas alcovas
Procuram-se evitar, suplicando ao sol
que mais uma vez venha
Acordar-nos.
Somos névoas, andamos como errantes,
entre incertezas,
ao ouvirmos: E daí!
Somos filhos pródigos durante o dia
enquanto esperamos
na aurora estéril acordar.
E daí!
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