quinta-feira, 30 de junho de 2022

poetiandoesperançasnaquinta

Esperança


 

Foi

Bonito quando a conheci

E em papos me convenci

Do meu maior ideal...

De viver sem preconceito

De saber o que é de direito

Quando nasce do coração.

Talvez seja impossível

Mas não vejo nenhum defeito de ser por um momento feliz

Feliz na Esperança de ter sempre na lembrança de lhe ter feito

Por um momento feliz...

 

Sentimentos

(Doação)

 

Existem sentimentos que brotam em raros momentos

De ternura nos olhares vazios em busca de consolação.

Logo o coração em pulsação explode de emoção

Para reserva o quinhão do amor que agoniza

Em extinção.

Tentam respiração boca a boca

Enchem os pulmões, gritam juras para que venha a salvação

E continua inerte quase a morte sem razão

Gritam preces e esquecem que o remédio é a doação.

 

 

Reflexão Noturna

 

Pra que pensar na distância, se o seu corpo noturnamente repousa sobre os meus pensamentos, trazendo-me calor.

Ah! Acalanto sem fim...

Vem,

Aquece o meu peito, afaga-me mansamente,

Traz-me o ar.

Devolve o meu sangue, ferve-me a têmpora,

Aperta-me a julgar.

Tira-me a vida,

Enterra-me em teu seio

Deposite uma flor, para que em pensamentos noturnos eu possa aspirar.

 

Exodus

 

E o tempo Fez-se presente

Acenaste um Adeus

Alçando voo em busca do horizonte sul.

No momento não houve lágrimas de despedidas

Mas, logo após veio a angustia da solidão.

No destino final acenaste, derramando mais uma vez

O aceno da volta.

Volte... Estou a te esperar, como no espaço da procriação, que é alegria e Dor.

Não sei se voltará pra mim

Mas o que importa simplesmente é rever o semblante de Paz, a confessar:

- Voltei do Exodus passageiro, que a incerteza nossos caminhos nos impôs.

 

quarta-feira, 29 de junho de 2022

poetizarsempre

 Simplesmente

 


Como tatuagem falsa o amor desapareceu dos

Olhares que nos acolhiam,

Magoando-nos, a cada momento, refletindo diante

Das expectativas que não Se eternizaram.

Eu pensava exatamente como um utópico...

Com meu coração amoroso e sonhador,

Buscando o ponto inatingível, que nos Vigiava por perto,

Buscando fluir o sentimento maior que nos guiava.

Imaginação será que ainda temos?

Emoções em nossos rostos talvez, agora sem planos

Ou talvez em busca de Um novo que nos faça reagir.

Você não tem de esconder o sentimento ainda vivo no espaço

Que nos restou.

Trazer de volta não é tão duro assim,

As lágrimas que escorreram foram verdadeiras!

Nós não temos

Nós não temos nenhum direito,

De ficarmos distantes.

Nós simplesmente temos apenas o direito de fazer renascer...

O que nunca Simplesmente deixamos morrer em nossos sentimentos.

Vamos ouvir de novo aquelas velhas novas musicas,

Tomando uns chopp's pra distrair!

segunda-feira, 27 de junho de 2022

poesiadenovo

 Let, Deixe estar


Os seus olhos são de Mars,

Mar de tranquilidade, imensidão de luz que flutua

Entre passagens e plantações
De rosas, talvez orquídeas.
Os seus passos acompanham a sua
Sombra, ávida e crepuscular.
Reza, como romântica que és, não
Passageira, olhos de gude, beleza de
Se ver.
Antevejo, sempre feliz como pétalas
Que vão incendiar o seu caminhar, sempre
Let It be. Let.

domingo, 26 de junho de 2022

domingocomapoesiadeclaudioluz

O nosso Amor


 

As esperanças tornam-se tão longas diante de meus olhos

E elas estão chegando através do aroma das rosas cálidas matinais. Subitamente sinto a tua presença distante, na utopia que teima em meu ser.

Mesmo sabendo que o seu amor não vai chegar

Queria estar com você noite e dia

Pois, você tem o poder de brilhar, brilhar, brilhar

Mesmo sabendo que o seu amor não vai esperar.

Espero pra ver o pôr-do-sol nos seus olhos,

Resistindo, hesitando e sentindo, porque o nosso amor não vai esperar.

Hoje distante, na cidade nua,

Vou te dizer que eu adoro seu jeito de ser

E quando a lua aparece para brilhar e iluminar o céu

Pressente que o seu amor vai chegar.

Espero mais uma vez, que você não hesite,

E me mostre o pôr-do-sol nos seus olhos

Refletindo candidamente o momento maior...

Porque nosso amor, não pode de fato esperar!

sábado, 25 de junho de 2022

 Certamente eu vou ser mais feliz


 

Minha vida não será mais a mesma, entre o nascer e o

Por-do-sol, certamente sem fitar os seus olhos pela primeira

Vez em minha vida, agora profana.

Eu sei, eu te asseguro que eu posso ir aonde a vida me

Conduz, para o além do horizonte, longe dos teus

Abraços que antes me sufocavam, para que eu não alcançasse

O brilho das estrelas cadentes que morriam nos meus

Braços antes delirantes a procura dos seus.

A felicidade agora é minha, você não pode tomar!

Enquanto eu souber que tenho amor

Eu posso fazer isto.

Mas, a saudade eu tenho medo, eu sei se é a hora,

Eu posso fazer isto, sinto você criança a lamentar, pois

Saiba você não conseguiu me magoar,

A felicidade é minha, você não pode me tomar!

 

Cláudio Luz

hoeesabadoapoesiadeclaudioluz

 Nostalgia do que se foi...

 


Nunca mais o sorvete do Zé Aziz

Nunca mais as sutilezas de Valter Jacaré

Nunca mais o olá ladrão de Teteu Cacheiro

Nunca mais a elegância do delegado Moisés Bernardino

Nunca mais a vidraçaria de Irineu

Nunca mais a voz sonora de Bucharel

Nunca mais o som mavioso da Voz de Itajuípe (Clóvis Pereira)

Nunca mais as camisas Guararapes e as roupas intimas De millus, da loja de seo Ivo

Nunca mais o picolé de Derneval e os sorvetes de Marcelino Sorveteiro

Nunca mais os selos fazendários, da cachaça Boca Negra, de Jose Adry usados para burlar as entradas para a geral no cinema Larocca

Nunca mais o sarapatel de Vitória, na antiga feira livre

Nunca mais os bailes do Esporte Clube Bahia, ao som de Os Brasas

Nunca mais a “Noite da Cigana” na Escola Polivalente, ao som de Os Brasas,

Joedson, de Ipiau e o Mach Five de Valença

Nunca mais Litinho e seu Conjunto

Nunca mais o Grande Cantante Mexicano, Ramon Cardiale

Nunca mais as sessões cinematográficas nos Cines, Ana, Glória Éden e Teatro Hage

Nunca mais a troca de gibis na porta do cinema

Nunca mais as pinturas da igreja, de Junot Mattos

Nunca mais as solenidades no Cine Éden

Nunca mais os passeios noturnos nos jardins centrais

Nunca mais o comércio pungente do Rio Branco, e a roda gigante do parque infantil do jardim


Nunca mais as tardes de bola na Desportiva e o Torneio Caixeiral

Nunca mais os sorrisos faceiros das meninas de Biô, Madalena, Iva e Escurinha

Nunca mais a Luz Negra, da Boate Cinderela

Nunca mais o apito dos trens, suaves na chegada e tristes nas partidas, na antiga estação

Nunca mais as angustia nos desligamentos das luzes geradas pela Usina Manoel Novaes

Nunca mais os


atendimentos humanitários dos Doutores Diógenes, Montival, Sólon Magalhães e Libório

Nunca mais o café de Severinho, Afonso e Zé Alemão e o mingau de Adélia

Nunca mais a cerveja gelada no Bar de Chico Bucetão, Pau de Macuco e da Toca do Gatão

Nunca mais a Barraca de zinco de Dedê

Nunca mais o Bim Ban Bu Bar, do Miguel Pescocinho

Nunca mais o Armazém Santa Maria de seo Agapê , Pedro Surdo, Pedro Gonçalves, e as cocadas de dona Anita Pinillos

Nunca mais Maria Homem

Nunca mais a Velha debaixo da cama

Nunca mais as peraltices, disputas de peladas, bandeirinha, três Maria e pular macaco nas ruas

Nunca mais os parquinhos do Rio Branco e os barquinhos dos irmãos Leite

Nunca mais os peitorais das tropas que carregavam cacau

Nunca mais as sessões espíritas de Zé Onides e Bolívar

Nunca mais as disputas entre as Bandas Marciais da Escola de Comércio e o Ginásio 7 de Setembro

Nunca mais as Micaretas, Quermesses e Terno de Rei

Nunca mais a cadência e os repiques das Escolas de Sambas Unidos da California, de Zelito, Unidos do Centro, de Litinho e Filhos da Califórnia, de Rogério Pinto e Cláudio Luz

Nunca mais as meninas do Bloco de Rosival

Nunca mais o som dos atabaques dos Afoxés

Nunca mais a harmonia da Filarmônica 1º de Janeiro

Nunca mais Os Amigos do Generá e Mixto Quente

Nunca mais os Blocos de Amarilio e de Zequinha de Abdala



Nunca mais Dona Jujú da Legião, João Adry da Farmácia, Edvaldo Cunha do Centro Espírita

Nunca mais as serestas de Zé Pinga

Nunca Mais os cortes de cabelos dos barbeiros, Aniceto, Ruy, João Barbeiro, Besouro Casacudo, Vadinho, Zé Rolinha e Egron

Nunca mais o corte de roupas de Clodoil, Deusdeth e Zenaidio

Nunca mais as Alfaiatarias Silmara e Estrela, de Zé Rosa

Nunca mais Cordão de Ouro, Leonel, Mendengue, Jupará, Cascade Bala, João Vovô, João Andorinha, o cego Furtunato, Maria “Arcanja” Angélica, Tumida, Alebara, Besouro Casacudo,Tanta carne cadê dente e Sobe e não desce

Nunca mais João Brotinho, Baronesa e Zéis

Nunca mais Bulachinha, Cuzcuz e Arroz

Nunca mais o aguadeiro Alexandre

Nunca mais Galo Cego e Pipia Cega

Nunca mais João Ourives

Nunca mais Seo Augusto “Savu”, dona Maria, Emerson e Zé de Milu, no convento

Nunca mais as Divinas Mestras Julieta, Judite, Lucinha, Didia Sá, Maria Ângela Bezerra, Dulce Belo, Clemene Vinhas e Paixão

Nunca mais os mestres Manoel Izidoro, Raymundo Lins, João Clímaco, Aristharco Weylly Filho, Wanderley Campos e João Agnaldo

Nunca mais as fobicas de Magalhães



Nunca mais as marinetes da Sulba

Nunca mais Quadrinhos e Enock da agência da Sulba

Nunca mais o Posto Texaco e as bombas de gasolina de Zé Alemão e Albertone Pinto

Nunca mais as missas das crianças e dos jovens e os Sacristãos do Grupo São Tarcisio

Nunca mais o Grupo de Jovens JEPEM

Nunca mais a Biblioteca do Convento e as imagens

Nunca mais a Escolinha Cinderela, de professora Lenida, e as particulares das professoras Julieta Fonseca, Judite e Lucia Pinilos

Nunca mais Leila Abjaude, Adauta Alvina do Sesp e Albertino da Sucam

Nunca mais os versos de Andorinha

Nunca mais os times do Bahia, Santa Cruz, Atlas, Flamengo e Grêmio

Nuca mais o Cabaré de Flávio e de dona Lúcia

Nunca mais o Bar Bico de Ferro e O Inferno Vermelho

Nunca mais a Roupa Velha de Manhoso e Baixota

Nunca mais O Jangadeiro, o Brazeiro, a Chusrracaria Rancho Z e a Cabana do Lago

Nunca mais os quibes de dona Maria Pedro Hagge

Nunca mais os sinuques de Elifio e de Fidelis

Nunca mais os roletes de seo Henrique

Nunca mais os abarás e acaraje das Baianas Tapuya, Santaninha e Margarida

Nunca mais o côco verde e o peixe salgado, de seo Martins

Nunca mais os contos de Vicente Pires

Nunca mais as poesias de Helio Nunes da Silva e Souza Lopes

Nunca mais os repentes de Mario Peito de Pombo

Nunca mais os afagos de Memu Pão

Nunca mais as hortas do Nego Leonel

Nunca mais os consertos de sapatos de Nito e Zezito sapateiro

Nunca mais os babas, no Barro vermelho

Nunca mais os banhos no Cajú e na Piscina dos Artistas

Nunca mais as cervejas nevadas do Bar de Fernandinho Curió

Nunca mais as maquiagens de Rita Pavone

Nunca mais as bicicletas de aluguel de Zequinha Bode

Nunca mais as sapatarias de Zé Campos e Neca Sapateiro

Nunca mais a Guarda Noturna com os silvos dos apitos noturnos

Nunca mais os abates no matadouro municipal

Nunca mais o violão de João de Amâncio e a paciência de Zé Cruz

Nunca mais as cachaças de Ermiro, Joaquim da Moringa e o Bar de Ranieri

Nunca a mais o Lactário Santa Eufrozina

Nunca mais A Guanabara, de dona Noêmia

Nunca mais os apupos dos delegados Brás Lopes, Mariniello e Albertone Pinto

Nunca mais os mercadinhos pegpag de Jalsen Lisboa e Bonsuete

Nunca mais as lojas de moveis de Osmundo e Benedito Santos

Nunca mais as Lojas de Waldeck e A Carioca, de Tonho de Brandão, A Boneca, de Jorge JoséHage

Nunca mais as lojas de tintas e ferragens de Antonio Gonçalves, Marujo, Pedro Gonçalves e Lafaiete

Nunca mais os armazéns da Cia. Wildberg, Cooperativa, Brandão Filho, Manoel Joaquim de Carvalho, Correa Ribeiro, Braz Bartilot, Walmir Badaró e dos Irmãos Hage Comércio e Exportação

Nunca mais as cooperativas de créditos populares

Nunca mais o Saps e a Cobal

Nunca mais o oficio dos dentistas Genebaldo e Dr. Lourdes Pinilos e dos práticos “O pestinha Enock” e Dantinhas

Nunca mais as mercearias de Durval Mainat, Dantinhas e Josué Capenga

Nunca mais a jabá de João da Pá e de Pedro Bitelo

Nunca mais o peixe “Minhagaia” de Albertino

Nunca mais as músicas sacras do Harmone, tocado por dona Didia Sá na igreja Matriz

Nunca mais os tabeliães João e Rosalvo Deway, Wilson Moura, Gelson Vinhas oficiala dona Dedé Affonso e os oficiais de justiça Adelson Careca, Mario Peito de Pombo e Carrinho

Nunca mais os grêmios estudantis Afrânio Peixoto (Ginásio) e Ernesto Carneiro Ribeiro (Escola de Comércio)

Nunca mais a Associação Pais e Mestre do Colégio Diógenes Vinhaes

Nunca mais os Juízes de Paz Joaquim Bonfim, Marujo e Lafaiete Souza

Nunca mais os ensacadores Curió, Papagaio e Veveio

Nunca mais os toques das campanhias, na elevação sacramental

Nunca mais os pintores Elias Fonfon, Cenor, Bolinho Lelinho e Zé da Porca

Nunca mais os cartazes anunciando os filmes, pintados por Porfirio e Elias Fonfon

Nunca mais os encanadores Tota, Josa e Jabinho e as bicas de Zé Leite

Nunca mais os pães e biscoitos das Padarias Aurora, dos Benevides, Pinilos e Triunfo

Nunca mais Jonas e Hilário, coveiros

Nunca mais João Brotinho

Nunca mais os pulinhos de Santana, da padaria do Rio Branco

Nunca mais o jornal mimeografado BI, de Osman Freitas

Nunca mais O Paladino de Clodoaldo Cardoso, o Imparcial, Tribuna do Almada, O Renovador, O Imparcial, Correio Itajuipense e Folhas dos Lagos

Nunca mais as poesias de Helio Nunes da Silva

Nunca mais os versos de Andorinha

Nunca mais os discursos de Dr. Diógenes, Francolino Neto e João Deway Guimarães

Nunca mais os fretes de caminhões de Zé Flório, Luis Guerra, Jorge do L, Miralvo, Cenildes, Chico Grosso, Manequinha e Lafaiete

Nunca mais as ferragens de Zé Galdino

Nunca mais as visitas de Marcos Santarita

Nunca mais as pensões de Aninha, Mirabela, Nenzinha, dona Laura, Izaura, José Abjaude e dona Júlia, no Rio Branco

Nunca mais as doses homéricas de “India” no bar de Tilú

Nunca mais a arte teatral do Grupo Gorja

Nunca mais o Armazém e o Armarinho Sem Nome de seo Aziz Midlej, seo Adno e Edna

Nunca mais a discoteca Barbarella

Nunca mais os presépios de Junot e dona Ana

Nunca mais a oficina e sinais de TV de Zé do Rádio

Nunca mais a carne do sol de Adalberto e as lingüiças de Quincas do Porco

Nunca mais as oficinas mecânicas de seo Belisário e Mestre Augusto

Nunca mais os sindicalistas Jose Silva, Virgilio Torquato, Amarilio, Durval Rodrigues, do Paty Verde e Joaquim Cunha

Nunca mais os engraxates Isaac e Percilio

Nunca mais o peido que matou a Acácia do jardim

Nunca mais os administradores rurais Silvano Sobral, seo Calazans, Jesse de Oliveira, Manoel Militão Moura e Durval do Paty Verde

Nunca mais a auto-escola de Ariston Kruschewsky

Nunca mais os charutinho e quibes de dona Glorinha

Nunca mais as professoras de datilografia dona Celcina, Marinalva, Ozenita

E Lindaura Cardoso



Nunca mais a Pensão Mirabela

Nunca mais os taxistas Pedrinho, Crispin Sales, Mansur, Mahariz, Antônio Chiranha Américo Hage e Nativo

Nunca mais os guardas municipais Abdias, Temístocles, Josué, Zé Calango Boanerges e Zé Paixão

Nunca mais a lei e o capa bode, de Panchirra

Nunca mais os irmãos Alcino, Izarias, Gumercindo e Lindolfo Nascimento

Nunca mais Doutorzinho

Nunca mais Silvinha Fernandes

Nunca mais Frei Henrique, Raul, Hermano, Bento e Zé Maria

Nunca mais o Juiz de Paz Joaquim Bonfim

Nunca mais Boca de Ouro

Nunca mais Renatinho Bico de Bule

Nunca mais o suadouro de França

Nunca mais o Aracaju Bar, de Daniel

Nunca mais...

Alcova noturna

 Obrigado pelo sorriso nos momentos de amores, 

despedindo-se no tempo, que a gente finge que não se gosta mais.

Renunciei ao amor que tive, quando percorri distâncias, procurando palavras,

Quando gostaria de chorar ouvindo o silêncio dos ecos,

Que abriga a infelicidade dos casais antes apaixonados.

Tão triste ficou a alcova noturna, que nos abrigava

Nos tempos de amores cúmplices,

Quando a gente se gostava demais.

O Sol, a Lua, e as Estrela em festa no firmamento Céu,

Abriam as portas para depois iluminar

Os nossos olhos decepcionados pelo adeus.

Hoje a gente não cruza os olhares que antes concebíamos,

Para tentar esquecer as juras secretas,

O que hoje a gente não diz.

“Cerca trova” de Vassari, Procuras e encontras, talvez, a persistência do adeus, presente em todos os momentos que nos acolheram,

Deixando saudade, sonhos perdidos que ecoa no tempo,

Quando a gente finge que não se gosta mais.

Agora resta o silêncio e a distância, que persiste em nos seguir...