Só nos resta viver
Quero sentir saudades no
Amanhecer, quando bebo os
Seus sonhos, afagando os seus cabelos
Molhados, cor de arco-íris, lábios
Também.
O sol age como cúmplice, quando a lua
Esconde-se, entre orações Celtas,
quando tento me esconder no cantinho
Dos seus olhos que velam por mim.
Quero ser em você um pensamento,
ardente, retocando o seu batom.
Beijo as flores do seu jardim que
aporta nos meus pensamentos, quando nessa.
Agora te iluminem as estrelas
ascendentes,
Cadentes jamais.
Záhrada (“Jardim Ametista”)
Fito os seus olhos no jardim,
ametista, talvez,
Lapidada por boas mãos, que expressam
A essência que lhe faz forte,
brilhante.
Ao som dos ventos, a luz das
estrelas, que não
E nunca será queimada, transformando
cores.
Entre ansiedades, busque o Záhrada,
aspire às flores
Que sempre estarão presentes, não
eternas,
Como ninfa no horizonte das jazidas,
onde a Eterna Ametista nasceu,
Lapidada, por um grande guerreiro,
bem disseste, nome
Forte, que forjou no seio materno uma
ametista guerreira, hoje eterna,
Sonhando como Valquíria, caindo no
mar como Topázio, com frenesi.
Ecoe no tempo o grito de guerreira,
que não se deixa derrotar, agora você
Renascendo... Sendo você, como você
é... Ametista...
Ouvindo a melodia que transforma...
Aspire
As rosas do sitio fecundo, onde você
semeará o próximo
Lapidar... Bem vinda ao jardim
“Ametista.”
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