Eu te amo mulher
Eu te amo mulher, não precisa
Ser minha namorada, amante
Talvez, esposa depois
Eu te amo mulher, no local onde
Seremos cúmplices, ou carrascos
Que nos mate, menos neste dia.
Eu te amo mulher, na calada da noite,
Entre fronhas, lençóis talvez.
Eu te amo mulher, quando estamos
Desnudos, peitos arfantes, línguas
Sedentas, cravando unhas, entre
Corpos, buscando o sentido de uma
Noite eterna, esperando o romper
Da aurora e dos órgãos calientes
Que nos faz renascer.
Eu te amo mulher...
Entre brumas e paixões que nos
Alicia num novo amanhecer.
Agora eu te amo mulher, bebendo o seu
olhar, orando no
Seu ventre que me faz murmurar.
Submergir em Fantasias
Contigo partirei, talvez entre brumas
em
Busca de Camelot, entre danças
compassadas,
Seguindo os seus olhos selvagens que
contam histórias
De sua alma, entre gritos e
sussurros.
Somos passageiros entre versos,
reversos às vezes quando
Bebe as nossas inspirações latentes,
em sonhos
Pueris e ilusões que nos levam a
dançar.
Vamos ver Guinevere, vamos sentar e
tomar um café e
Sonhar em degustar um sarapatel a
moda da casa, com
Bastante pimenta é claro.
Estamos de frente com as nossas
inspirações, eu poeta e
Você escritora, estilos
diferenciados, mas consecutivos, entre
Palavras não secundárias, que não nos
sufocam até
O inicio da noite até o amanhecer.
O gato nos acompanha de forma manhosa
e decidida,
Entre miados que soa engraçado e
afagos que não
Faz-nos sentir dor.
Os seus cabelos estão ao comando do
vento, e amanhã
É domingo, dia de retornar para as
fantasias que brota
Do seu olhar agora de Topázio.
O seu jardim agora está florido, entre
Carmélias,Azáleas,
Ah, de Amor perfeito (Viola tricolor)
e perfumes de
Gardênias.
Ah, fantasias que nos faz submergir
nas distâncias,
Nas inspirações que tentamos
escrever, utopias
A parte.
Don't cry
Don't
cry sobre as páginas
Incontidas de letras e sonhos que te
absorvem e faz você ler e escrever.
Quando você as Devora, ávida, em
Busca de respostas e menções
intermináveis, entre gritos e sussurros
No Clarym da noite ou nas escuridão
Do dia.
Agora a folha de papel está em branco,
o lápis
Te aguarda, seus olhos fagulham e a
sua têmpora te interroga: Vais escrever?
Don't cry, Sorry em letras que vai
nos aprazer como dádivas divinas.
E la Luna va.
Haverá, entre os seus olhos
Haverá de acontecer entre os seus
olhos
Que acena para eu te esperar mais do
que te espero, nesses infinitos desejos que nos consomem nas distâncias que
Não nos aproximam.
Mesmo distante sinto o
Pulsar do seu coração transpirando
Sobre o meu, que se encontra ávido de
um dia tê-la em meus braços, pois no meu coração você já habita.
Não sei a flor que você aspira entre
o outono que finda e o inverno que já
Bate em nossas portas, sem fechaduras
Ou escoras.
Ah, felizmente os nossos corações
mesmo distante deixam as portas entre abertas, ouvindo passos e emoções
Incontidas que bailam no aqui e lá.
Quando será!
A primeira pedra de Topázio
Você atirou a primeira pedra de
topázio,
Sobre os meus sentimentos, você feriu
dentro do meu coração,
Atirou e depois a encontrou entre
inúmeras pedras, sem saber as cores
Topázianas, infrutíferas razões pelo
ato que apenas magoou você.
Você criou fogo dentro de ti,
buscando respostas que
Não dependiam de mim e nem aos
representantes do Altíssimo,
Criador dos elementos, que compõe o
Universo: Água, terra, fogo e ar.
Embora na utopia terrestre o quinto
seja a união carnal que criam
Anjos, santos e pecadores.
Ah! Pedras, salutares que reúnem
imortais e pobres mortais,
Que sonham em noites sombrias, sem
humores e felicidades,
Ostentando que não é e nunca serão
iluminados.
Semiprecioso são os seus olhos
colhendo as pedras
De topázio, sem distinguir as cores,
para reconstruir os
Sonhos que você não desfez. Mesmo com
as suas errôneas deduções,
Nas cores azul, amarelo, branco,
verde, rosa e cinza.
No que se referem aos tons dos seus
lábios que hoje eu quero beijar (isso é
bem difícil de acontecer?).
Venha vamos aos solstícios e
equinócios, que em breve nos unirá em um
Único Topázio, com as cores que
talvez preencham os nossos corações.
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