Eterna menina travessa
(Pra não falar o seu nome “Águia dourada”, bicicletei está poesia).
Percorri os seus olhares, portas entreabertas, até h
oje
Ouço aquela música que presencial
Nós completávamos pra não termos
motivos
Pra nos separar.
Gostoso veneno que envenena os olhos,
Fruto de Balzac, antes ninfeta, hoje
Mulher com mais de trinta, que ainda
Encanta a minha alma, talvez juvenil,
Entre luzes que chegam ascendentes,
Raios refletidos nos lagos e rios que
Fluem do seu corpo, quiseras como
Ondas do mar.
Travessa, menina, não, né, me
perguntes
Mais.
Brinco com os seus olhos de
brilhantes,
Vou tomar umas sonhando com aquela
Música, dois pra lá, dois pra cá, meu
Coração ainda bate por ti, meu mundo
Você ainda faz, entre poesias e
músicas.
Existo
Êxito existe quando
Escrevo palavras que
Sai do meu peito, onde o
O meu coração bate por ti,
desesperado
Fico quando você não o escuta e nem
lê
As entrelinhas dos sentimentos que
quer
Adornar-te entre pensamentos não
Furtivos.
O meu DNA é você, quando mergulhas
Em águas válidas que correm para os
Mares nunca D'antes navegados,
navegar
É preciso no prenúncio deste inverno,
Onde o seu corpo está nessa noite
Sombria que não cobre o meu.
Ser ou não ser, corpo ausente que
Nessa noite alvissareira não clama,
Apenas sussurra entre o êxito e o
Existo ausente em nossos seres
Distantes, nesta calada da noite
entre
Cobertores e travesseiros amantes.
Não sei se existo, ou se o êxito está
aqui.
Tenho êxito porque te amo e
Existo quando te amo entre êxtase
E paixões desmedidas, quando o meu
Coração vive porque bate por ti.
Simplesmente, existo entre o êxito,
Quando você existe em mim.
O meu coração está no seu
Que bom querer estar contigo de novo,
Imóvel como um mogno espera, agora
sabendo pra onde ir
Neste inicio de inverno onde o
abrasamento
Quem vem do teu corpo agora não
ausente,
Antes cálido e indiferente, entre
nuvens,
Que agora demonstrará o querer de
estar junto de mim.
Você sabe para onde você está vindo?
Você não gostou das coisas que a vida
te mostrou?
Você sabe?
Persegues ainda fantasias que antes
preencheram
As nossas mentes?
Vivi entre páginas, bebendo vinhos,
entre virtudes
Embriagadas, esperando a primavera
que passou
Sem eu ver, afinal a primavera nunca
esperou para ler
As minhas páginas pressionadas e
adormecidas
Em minhas mãos, entre danças e
esperas desenfreadas,
No calor da noite, aspirando ao mogno
que queima
Em noites dos Santos, Antonio, João e
Pedro,
Enquanto muitos dançam folguedos que
ilumina a escuridão.
Vou beber o vinho enquanto está no
ponto,
Depois de todos os amores que tive na
vida,
Você ainda será a única.
Vem me acalma, beija a minha alma,
entre o vermelho
E o negro que nos aquecerá entre
paredes e espelhos,
Com razão de você querer estar aqui,
entre suspiros, trazendo
O seu coração, sem nulidades que
corrompa os nossos sentimentos agora
Febris.
O meu coração está no seu!
Amanheceres
Às vezes eu sonho
Que não há nada lá, afinal
Você está mais bela do que ontem,
Esperando-me para o desjejum,
Sob os raios prateados que iluminam
Um novo amanhecer sem interrogações
Não peculiares.
Você aguarda o amanhã te chamar
Envolta em sonhos que sempre é uma
coisa certa
No nosso
diapasão, insonora que
Não invade os nossos íntimos dons.
Vamos cavalgar esta noite, quando retornar.
Os nossos braços e abraços, que não alcançam.
O buraco da luz no fim do túnel,
Que nos liga e separa da escuridão
impar,
Sobre o tapete vermelho que jaz entre
granitos e
Mármores seculares trazidos de
Carrara, na Toscana.
Vejo-a confortável,
Eu viveria nesse ritmo se pudesse,
Mas, queixas não resultam em nada de
bom.
Recosto-me sobre os seus ombros,
fecho os olhos e penso claramente,
Quando consigo ouvir batidas do seu
coração,
Que acaba de atingir mansamente,
depois impetuosamente,
Os meus pensamentos, sombrios, onde
não bate o sol.
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