terça-feira, 21 de junho de 2022

 Enfim o nosso Solstício de Inverno



Lá vai o sol, o calor que abrasavam os nossos

Corpos agora estão amenos, as nuvens ainda permeiam

Os céus neste inicio do Solstício de Inverno, as

Nuvens ainda cinzentas se espalham como flores

Ainda outonal nos vestem e nos banham em fagulhas,

Que não queimam os nossos corpos.

Dançamos, esperando o Equinócio que virá mais

Tarde, sem atrasar os nossos acasalamentos não

Precoces, procriando sonhos, quem sabe sementes,

Quem sabe!

Os ventos agora são donos dos uivos noturnos que

Campeará até o inicio da madrugada, sem sugar

A aurora que nos embriagará, alimentandos com o

Mel, que adoçará os nossos lábios, olhos que não

Criarão obstáculos para que vejamos o nascer do

Sol em pleno solstício de Inverno, que nos

Verão.

Somos corpos, que arderão antes da Aurora Boreal,

Espelhando raios, infinitos sem igual.

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