Visões poéticas
Eu vejo poesia em seus olhos,
Sombras tornam-se tão longas diante
dos seus olhos
Quando os versos que eu leio se movem
Através de suas pálpebras, como a lua
da madrugada
Que surge ao longe se transformando
em noites
Os dias longínquos, que não sugam o
néctar
Selvagem, que se esvai em seus lábios
púrpuros,
Que tem o gosto proibido que nos
embriagavam ,
Nos momentos pueris, que alimentava o
nosso louco amor
Desde a vigésima quinta hora,
transformando-se em noite,
No Encontro dos burburinhos que
incendiava
A cidade talvez santa, na distante
noite chuvosa,
Onde os amantes não esperam para
Deslizar sobre corpos translúcidos,
não opacos,
Amando como a noite, fugindo feito o
dia
Quando a lua aparece para brilhar e
iluminar mais uma
Noites de Cabíria, com o poder de
brilhar, brilhar, brilhar
Sobre os velhos cacauais, sombreados
pelos jequitibás,
Porque o amor não vai esperar!
Eu posso ver o pôr-do-sol nos seus
olhos
Cobrindo o céu antes azul, fora da
estação,
Peregrinando pela estrada da vida,
Porque nosso amor não vai esperar!
Vejo uma nova poesia, estampada nos
seus olhos
De Fênix, iluminando um novo momento
pra
Deliciar-nos com o néctar selvagem
Sobre
O luar de Madagascar.
Minha poesia é você
Se um dia eu parar de poetizar
A minha atitude não valerá mil
palavras...
Então, por qual razão eu pararia de
poetizar você?
As poesias mortas jamais mostrarão a
pessoa que cheguei a conhecer.
Você sabe que minhas poesias têm o
seu cheiro
De violeta hoje, de sândalos, amanhã
talvez
Sei que os seus olhos ficam coloridos
quando meditas
Solvendo generosos goles de um bom
Rosé e embrigando-se de
Poesias vivas que floresceram do meu
intimo ser
Os meus versos são pra você
E eternamente clamará aos quatro
ventos o que sinto
Por ti.
E se o mundo fosse parar de girar até
morrer
Eu ficaria poetizando com você
Observando uma por uma, as estrelas
se apagarem lentamente na
Imensidão cósmica que nos unirá num
canto poético sem fim...
E nós simplesmente morreríamos
poetizando sem parar.
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