domingo, 6 de novembro de 2022

apoesianoquentefrionovembral

Visões poéticas


 

Eu vejo poesia em seus olhos,

Sombras tornam-se tão longas diante dos seus olhos

Quando os versos que eu leio se movem

Através de suas pálpebras, como a lua da madrugada

Que surge ao longe se transformando em noites

Os dias longínquos, que não sugam o néctar

Selvagem, que se esvai em seus lábios púrpuros,

Que tem o gosto proibido que nos embriagavam ,

Nos momentos pueris, que alimentava o nosso louco amor

Desde a vigésima quinta hora, transformando-se em noite,

No Encontro dos burburinhos que incendiava

A cidade talvez santa, na distante noite chuvosa,

Onde os amantes não esperam para

Deslizar sobre corpos translúcidos, não opacos,

Amando como a noite, fugindo feito o dia

Quando a lua aparece para brilhar e iluminar mais uma

Noites de Cabíria, com o poder de brilhar, brilhar, brilhar

Sobre os velhos cacauais, sombreados pelos jequitibás,

Porque o amor não vai esperar!

Eu posso ver o pôr-do-sol nos seus olhos

Cobrindo o céu antes azul, fora da estação,

Peregrinando pela estrada da vida,

Porque nosso amor não vai esperar!

Vejo uma nova poesia, estampada nos seus olhos

De Fênix, iluminando um novo momento pra

Deliciar-nos com o néctar selvagem Sobre

O luar de Madagascar.

Minha poesia é você

Se um dia eu parar de poetizar

A minha atitude não valerá mil palavras...

Então, por qual razão eu pararia de poetizar você?

As poesias mortas jamais mostrarão a pessoa que cheguei a conhecer.

Você sabe que minhas poesias têm o seu cheiro

De violeta hoje, de sândalos, amanhã talvez

Sei que os seus olhos ficam coloridos quando meditas

Solvendo generosos goles de um bom Rosé e embrigando-se de

Poesias vivas que floresceram do meu intimo ser

Os meus versos são pra você

E eternamente clamará aos quatro ventos o que sinto

Por ti.

E se o mundo fosse parar de girar até morrer

Eu ficaria poetizando com você

Observando uma por uma, as estrelas se apagarem lentamente na

Imensidão cósmica que nos unirá num canto poético sem fim...

E nós simplesmente morreríamos poetizando sem parar.

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