domingo, 27 de novembro de 2022

quevenhaoamorempoesias

Amor entre o céu e o inferno


Encanto-me com a luz dos relatos do meu

Coração, às vezes traiçoeiro, sob luzes cândidas e

Otimistas que coleciono de certas épocas em que te amei.

Não me surpreendo dos momentos espetaculares, que se

Históricos fossem abalariam o mundo, que ainda é

A nossa razão de viver, entre gangorras, oscilando

Entre as cordilheiras dos Andes e o rio que banha o

Madagascar, em tempos de guerras ostrascisticas,

Pelas quais nos exilamos em dois mundos opacos, sem

Prisões aparentes, sem humilhações ou quedas, que é

Trivial nos corpos que se separam entre o céu e o inferno,

Que não é a Divina Comedia, de Dantes, enquanto navegantes

d’agora em diante, compondo poesias em linhas oblíquas,

Dissimuladas, congelando o tempo que um dia responderá pelas grandes

Vitórias, pequenas derrotas, sem quedas ou cicatrizes,

Que mesmo tentando não incendiaram os nossos corações,

Menores, reflexivos, entre o nascer das nossas luzes,

Não mórbidas, que nos impressionavam

Nos momentos, nas sombras que emanava do crepúsculo, enquanto

Fazíamos caras e bocas, figurando o amor que

Já pode retornar para os nossos braços e abraços,

Envolto em luzes, presentes no lado oculto da lua

Aonde os astronautas não poderão impressionar-se, com

O prateado do sol, refletindo entre ondas que

Emanam do mar da tranquilidade, no lado crescente,

Das estrelas cadentes, quando decidiríamos o nosso

Amor, talvez renascendo da luz ou das trevas que procura nos ocultar

De um novo Armageddon que um dia virá como um Te Deum ou

Quem sabe com o Pas de Deux.

Devemos Amar

Mesmo com o langor que nos consome,

Devemos amar, incondicionalmente,

Tendo a solidão que nos desperta,

Entre as hecatombes diárias que sangra o mundo em soluços.

Devemos amar, quando não há mais tempo

Para a pausa da tarde, que nos contempla em silencio

Como na Idade das Trevas, entre lamentos, presos

Nas escuridões dos breus, sem tocas,

Deveríamos ter nos amado quando o ultimo

Acorde foi solado pelos violinos ensombros,

Após um dia imediato ao ontem.

Teremos chances de nos deixarmos amar,

Após a dança traçada entre passos perdidos

Na ultima noite de verão.

Devemos amar, devemos amar

Entre o diapasão que envolve os nossos sonhos

Sem calafrios, ou frisson, mas com a sensação de prazer intenso, de ferir

A alma, repleta de razões impedidas, que a nossa pálida razão esconde-nos o

Infinito, uma felicidade em demasia

Onde não mais procrastinará “O Devemos nos amar”

Flutuando entre as razões que nos leva ao amar abundante

Imersos na ventania incessantes.

Que venha o dia que consigamos a chance

De ficarmos como Nossas almas,

Minha alma, sua alma

Nossa vida una sacrossantas, cheias de

Amor intempestivo na nova noite que

Avizinha-se iluminado pelo Solstício de verão,

Vamos nos Amar!!!

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