Amor entre o céu e o inferno
Encanto-me com a luz dos relatos do meu
Coração, às vezes traiçoeiro, sob
luzes cândidas e
Otimistas que coleciono de certas
épocas em que te amei.
Não me surpreendo dos momentos
espetaculares, que se
Históricos fossem abalariam o mundo,
que ainda é
A nossa razão de viver, entre
gangorras, oscilando
Entre as cordilheiras dos Andes e o
rio que banha o
Madagascar, em tempos de guerras
ostrascisticas,
Pelas quais nos exilamos em dois
mundos opacos, sem
Prisões aparentes, sem humilhações ou
quedas, que é
Trivial nos corpos que se separam
entre o céu e o inferno,
Que não é a Divina Comedia, de
Dantes, enquanto navegantes
d’agora em diante, compondo poesias
em linhas oblíquas,
Dissimuladas, congelando o tempo que
um dia responderá pelas grandes
Vitórias, pequenas derrotas, sem
quedas ou cicatrizes,
Que mesmo tentando não incendiaram os
nossos corações,
Menores, reflexivos, entre o nascer
das nossas luzes,
Não mórbidas, que nos impressionavam
Nos momentos, nas sombras que emanava
do crepúsculo, enquanto
Fazíamos caras e bocas, figurando o
amor que
Já pode retornar para os nossos
braços e abraços,
Envolto em luzes, presentes no lado
oculto da lua
Aonde os astronautas não poderão
impressionar-se, com
O prateado do sol, refletindo entre
ondas que
Emanam do mar da tranquilidade, no
lado crescente,
Das estrelas cadentes, quando
decidiríamos o nosso
Amor, talvez renascendo da luz ou das
trevas que procura nos ocultar
De um novo Armageddon que um dia virá
como um Te Deum ou
Quem sabe com o Pas de Deux.
Devemos Amar
Mesmo com o langor que nos consome,
Devemos amar, incondicionalmente,
Tendo a solidão que nos desperta,
Entre as hecatombes diárias que
sangra o mundo em soluços.
Devemos amar, quando não há mais
tempo
Para a pausa da tarde, que nos
contempla em silencio
Como na Idade das Trevas, entre
lamentos, presos
Nas escuridões dos breus, sem tocas,
Deveríamos ter nos amado quando o
ultimo
Acorde foi solado pelos violinos
ensombros,
Após um dia imediato ao ontem.
Teremos chances de nos deixarmos
amar,
Após a dança traçada entre passos
perdidos
Na ultima noite de verão.
Devemos amar, devemos amar
Entre o diapasão que envolve os
nossos sonhos
Sem calafrios, ou frisson, mas com a
sensação de prazer intenso, de ferir
A alma, repleta de razões impedidas,
que a nossa pálida razão esconde-nos o
Infinito, uma felicidade em demasia
Onde não mais procrastinará “O
Devemos nos amar”
Flutuando entre as razões que nos
leva ao amar abundante
Imersos na ventania incessantes.
Que venha o dia que consigamos a
chance
De ficarmos como Nossas almas,
Minha alma, sua alma
Nossa vida una sacrossantas, cheias
de
Amor intempestivo na nova noite que
Avizinha-se iluminado pelo Solstício
de verão,
Vamos nos Amar!!!
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