segunda-feira, 28 de novembro de 2022

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 Tributo a Silvia, “Silvinha Fernandes”

Acordei hoje sem o pressentimento que você já não estava

Entre nós, juntei as minhas recordações e tomei “Um trem para

Durango”, aquele filme que assistimos em tempos estudantis

No Cine Teatro Hage, que em incursões as Lojas Americanas, depois

De muitos anos adquirir, para enriquecer as minhas memórias,

Que o tempo não apagou, solvendo doses de vinhos, re-assistir, mais uma vez,

Como se você estivesse junto a mim.

Relembro-me da música Silvia, de Stevie Wonder, que dizia,

“Silvia”, Whoa, oh, oh, yeah

Mmm, hmm, Sylvia.

Você gentilmente tocou o meu coração de alguma forma,

“Com essa música doce, que pegou uma faísca em mim”.

Nos caminhos, várias vezes nos encontramos cada um com

A sua história, você forte e sempre sorridente brindava-mos

Com aqueles peculiares sorrisos, que guardarei até me recolher ao

Repouso dos (in) justos, ou aonde o Altíssimo me colocar.

Glamour foram os momentos quando eu te encontrava,

Nossas colações de grau, solenidade sem

Falhas, Bailes no Esporte Clube Bahia, ao som de

“Os Brasas”, hoje mais do que nunca importa o “Réquiem”,

Uma singela homenagem a você “Silvia”. Que os anjos nos altos Céus,

Toquem as trombetas celestiais recebendo você!

Descanse em Paz, amiga, colega e irmã,

Pois as minhas lágrimas hoje são derramadas por você que está

Indo ao encontro do Pai, do Filho e do Espírito Santo... Amem!

Desejos incorporados n’alma

Você existe? Se você existe:

Qual a razão de você não querer interagir comigo

Sobre desejos incorporados n’alma?

Afinal não vou furtar horizontes silenciosos

Que me levam até você.

Quando eu fecho os olhos sinto o corpo aquecer

Até tornarem-se muros que nos impede de cruzarmos as estrada,

Dos olhares vigilantes, que não nos deixa exprimir um convite,

Ou um desafio para que deixemos capturar-nos pelos olhos,

Entre o mar e o céu que afogam os nossos desejos, incorporando

Nossas almas, frutos de predições, pelos olhares que se entrecortam.

Entre linhas geométricas que emolduram, não como numa fotografia,

Mas como desejos incontidos que teimamos em não caber dentre

Nós, nem fixar o olhar que flerta, partindo da

Alma, incondicionalmente metafórica por ti.

Afinal, o amor, influente imaginário, que deve ser uma

Historia do céu, que se infiltrou, por acaso oculto entre nós.

Deveras, amanhã o sol surgirá cor puro fogo, talvez de novo desejos incorporados nas nossas almas quase gêmeas.

A bebida mais gostosa

A bebida mais gostosa vem do seu corpo, universo do teu corpo,

Que São os nossos.

Beija-me, sou sua fronte, em camadas dos supercílios,

Entre neons, azuis talvez.

Queria que o seu peito arfante me locupletasse,

Entre adeus, como se fosse paz.

Amor, o passado é glória, altivo está ele, entre corações vagabundos,

Que nos completa e nos hipnotiza, como amantes,

Que vem das praças e jardins que campeiam a cidade,

Sem saber que eu vivo na boemia dos seus lábios,

São taças apetitosas que eu bebo em silencio d'alma.

Vem amor, todavia sem que você saiba que talvez vá sofrer,

Entre almas como boas doses homéricas, que ainda bebo por ti.

És a bebida mais gostosa, que me faz lúcido,

Quando te bebo, em vós, me acalmo com os cupidos que

Cismam em não querer flechar os nossos corações, para não tomarmos o próximo cálice da solidão que se aproxima..

Espero-te como vinho, com véus translúcidos, embebedando-me com você, Que é a bebida mais gostosa nessa primeira vigésima quinta hora,

Fazendo acontecimentos que estão prestes a aparecer,

Entre nuvens, beijos salientes, enquanto acaricio o seu olhar que

Faz-me embriagar-me por ti.

 

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