Amor de poetas amorosos
O teu sonho escorre entre os meus
dedos,
O meu amor corre como um louco, entre
ruas e becos
Não enxergando você, olhos entre
brilhos e aromas
Balbuciou o seu nome entre tantos
nomes,
Que se perdeu na solidão do caminho
que hoje trilho sozinho.
Ah! Insensato amor, Quando eu não
tenho mais do que uma pergunta,
Eu canto seu nome ao vento que amaina
o coração,
Que já não mais me defende, nas
noites insones, sem puerilidade,
Sem uma pena para escrever agora o
que eu sinto por
Ter provocado a sua ausência dentro
em mim.
Se outro verso surgisse, não me
afastaria de você,
Apesar de indefeso está.
Eu sou um poeta, sei que sou um
poeta!
Agora amoroso, entre a
Distância que percorro para me inspirar
perante
O seu corpo, sentindo os seus lábios,
talvez já não mais te
Pertença ardendo de desejos que sinto
ao te amar.
Agora, tenha que trespassar muros,
esperando
Que você cante segurando minhas mãos,
levando-me
As alturas, tendo o céu como pano de
fundo central,
Nas alturas, para onde o nosso amor
talvez,
Dure um longo tempo, não separados
pelos oceanos que
Afoga-nos.
Sei que também você “Talvez” seja uma
poetisa,
Apaixonada que também tem o direito
de ser
Amorosa desde a essência do coração
até
O semblante sereno que sonha um dia poetizar,
Guardando-se, ardendo-se de desejos,
se esgueirando.
Entre as nossas ilusões, nos
perpetuando entre poesias letais e
Versificadas ao vento que não
poderemos jamais entender.
Afina somos poetas amorosos entre o
sol e a lua decadente
Que nos matam todos os dias quando
não temos o que dizer...
Você a mim e eu a você!
Amorosos serão até morrermos entre as
inspirações
Que jamais iremos escrever.
Amor de Parole
Quando eu grito palavras,
Faço reviver o sol, quão apaixonada
Acordas, trazendo um novo
Amanhecer.
Onde morrerá a lua, aonde você pensa
Repousar e esquecer que eu estive
apaixonado,
Entre o vento e as estrelas, diurnas
Que domem desde o amanhecer.
Onde estarão as palavras jogadas ao
vento,
Onde repousa as palavras que
expressei,
Apaixonado, espiralando o pôr-do-sol,
Suplicando ao vento, que não me
deixaria levar
Para as simples palavras que
definiria você, mulher...
Sei que não haverá uma nova história,
sempre igual,
Como sua vida pra sonhar.
Onde vai morrer o ocaso?
Será mergulhado em um mar de
palavras?
Não é justo mulher, talvez, por medo
de errar
deva se contentar com uma história
sem palavras, entre
Vidas, pra renascermos com umas
palavras, sempre igual,
Cheia de palavras, para uma vida
amoral não esquecer.
No principio, Deus “creou” as
palavras, para definir
As palavras, que procriou o nosso
AMOR... Parole nada mais
Que uma parole, as tuas palavras
percorrem os
Ares rarefeitos... Exclamando, Toi et
Moi roubando
Um pouco de paz, sem regret!
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