quarta-feira, 2 de novembro de 2022

poetizeiagora

Amor de poetas amorosos

 


O teu sonho escorre entre os meus dedos,

O meu amor corre como um louco, entre ruas e becos

Não enxergando você, olhos entre brilhos e aromas

Balbuciou o seu nome entre tantos nomes,

Que se perdeu na solidão do caminho que hoje trilho sozinho.

Ah! Insensato amor, Quando eu não tenho mais do que uma pergunta,

Eu canto seu nome ao vento que amaina o coração,

Que já não mais me defende, nas noites insones, sem puerilidade,

Sem uma pena para escrever agora o que eu sinto por

Ter provocado a sua ausência dentro em mim.

Se outro verso surgisse, não me afastaria de você,

Apesar de indefeso está.

Eu sou um poeta, sei que sou um poeta!

Agora amoroso, entre a

Distância que percorro para me inspirar perante

O seu corpo, sentindo os seus lábios, talvez já não mais te

Pertença ardendo de desejos que sinto ao te amar.

Agora, tenha que trespassar muros, esperando

Que você cante segurando minhas mãos, levando-me

As alturas, tendo o céu como pano de fundo central,

Nas alturas, para onde o nosso amor talvez,

Dure um longo tempo, não separados pelos oceanos que

Afoga-nos.

Sei que também você “Talvez” seja uma poetisa,

Apaixonada que também tem o direito de ser

Amorosa desde a essência do coração até

O semblante sereno que sonha um dia poetizar,

Guardando-se, ardendo-se de desejos, se esgueirando.

Entre as nossas ilusões, nos perpetuando entre poesias letais e irônicas

Versificadas ao vento que não poderemos jamais entender.

Afina somos poetas amorosos entre o sol e a lua decadente

Que nos matam todos os dias quando não temos o que dizer...

Você a mim e eu a você!

Amorosos serão até morrermos entre as inspirações

Que jamais iremos escrever.

Amor de Parole

Quando eu grito palavras,

Faço reviver o sol, quão apaixonada

Acordas, trazendo um novo

Amanhecer.

Onde morrerá a lua, aonde você pensa

Repousar e esquecer que eu estive apaixonado,

Entre o vento e as estrelas, diurnas

Que domem desde o amanhecer.

Onde estarão as palavras jogadas ao vento,

Onde repousa as palavras que expressei,

Apaixonado, espiralando o pôr-do-sol,

Suplicando ao vento, que não me deixaria levar

Para as simples palavras que definiria você, mulher...

Sei que não haverá uma nova história, sempre igual,

Como sua vida pra sonhar.

Onde vai morrer o ocaso?

Será mergulhado em um mar de palavras?

Não é justo mulher, talvez, por medo de errar

deva se contentar com uma história sem palavras, entre

Vidas, pra renascermos com umas palavras, sempre igual,

Cheia de palavras, para uma vida amoral não esquecer.

No principio, Deus “creou” as palavras, para definir

As palavras, que procriou o nosso AMOR... Parole nada mais

Que uma parole, as tuas palavras percorrem os

Ares rarefeitos... Exclamando, Toi et Moi roubando

Um pouco de paz, sem regret!

 

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