Navegar no Universo do teu corpo
Quando eu estou navegando no universo do teu corpo,
Não é muito lento o meu navegar, até
o paraíso, entre fantasias,
Onde o tempo não pode me levar para
devanear entre estrelas, milagres Palpáveis.
E utopias, precipícios e vales que
queimam com o calor
Do verão sempre chegante para dourar
o seu corpo.
Não estou muito longe da terra do
nunca, onde milagres acontecem
Nas madrugadas, entre o navegar que é
preponderante nas
Escuridões de nossas almas sedentas e
pueris.
É muito distante a terra do céu ou o
céu da terra quando
Sonhamos, estendendo as nossas mãos
entre os trópicos insanos do Paraiso
Que não criamos, entre espelhos
opacos que desfalecem como areia que é.
Vamos navegar, vamos para onde eu
sempre quis te levar, entre ondas
E correntezas naturais, entre o vai e
vem, entre velas e lemes.
Querida acredite, não estamos tão
acima da terra, que ascende as nossas
Almas entre o firmamento do universo
que agora habita no teu corpo
Presente, dividindo mapas e bussolas,
decifrando o horizonte.
Assim gritarei: Corpo à vistaaaaa,
não estarás distante até o porto seguro, pelo menos, não para mim avido para
encontrar a alegria da inocência novamente que em seu coração sobrevive entre
os tempos.
Querida, acredite em mim, que não
seja
Apenas um sonho e que o vento não me
prenda,
Prender talvez em uma música, nos
cantos das sereias, com escalas musicais, uma sinfonia, talvez final.
Você não vai acreditar em mim.
A Caixa de Pandora
Embora você tente, não conseguirá esconder
O que você sente de verdade por meu
coração,
Que se abre, deixando você fazer
morada,
De ponta cabeça, apaixonando-se,
Parando, olhando e escutando os
dobrados
Dos sinos da Matriz, que se contrapõe
aos
Batimentos intempestivos do seu
coração,
Tal como uma Caixa de Pandora que
contém todos
Os artifícios do mundo, menos a
"esperança".
Que é vista pelos amantes, como um
mal,
Trazendo uma ideia superficial acerca
do futuro
Do qual somos eternos escravos.
Ouça o que ele diz pare, olhe e
escute seu coração
Na esperança de que no principio era
o verbo
Não divino que emanava dele a fonte
da força, da dignidade e da beleza,
Portanto, sem adversidade, eu não te
encontraria a sombra
Do Ébano que sombreava os nossos
corpos
Serenos num longo entardecer que nos
chama
A refletir: Por quem os sinos dobram
na igreja Matriz...
Nenhum comentário:
Postar um comentário