quarta-feira, 9 de novembro de 2022

encantosdepoesias

Navegar no Universo do teu corpo

Quando eu estou navegando no universo do teu corpo,

Não é muito lento o meu navegar, até o paraíso, entre fantasias,

Onde o tempo não pode me levar para devanear entre estrelas, milagres Palpáveis.

E utopias, precipícios e vales que queimam com o calor

Do verão sempre chegante para dourar o seu corpo.

Não estou muito longe da terra do nunca, onde milagres acontecem

Nas madrugadas, entre o navegar que é preponderante nas

Escuridões de nossas almas sedentas e pueris.

É muito distante a terra do céu ou o céu da terra quando

Sonhamos, estendendo as nossas mãos entre os trópicos insanos do Paraiso

Que não criamos, entre espelhos opacos que desfalecem como areia que é.

Vamos navegar, vamos para onde eu sempre quis te levar, entre ondas

E correntezas naturais, entre o vai e vem, entre velas e lemes.

Querida acredite, não estamos tão acima da terra, que ascende as nossas

Almas entre o firmamento do universo que agora habita no teu corpo

Presente, dividindo mapas e bussolas, decifrando o horizonte.

Assim gritarei: Corpo à vistaaaaa, não estarás distante até o porto seguro, pelo menos, não para mim avido para encontrar a alegria da inocência novamente que em seu coração sobrevive entre os tempos.

Querida, acredite em mim, que não seja

Apenas um sonho e que o vento não me prenda,

Prender talvez em uma música, nos cantos das sereias, com escalas musicais, uma sinfonia, talvez final.

Você não vai acreditar em mim.

A Caixa de Pandora

Embora você tente, não conseguirá esconder

O que você sente de verdade por meu coração,

Que se abre, deixando você fazer morada,

De ponta cabeça, apaixonando-se,

Parando, olhando e escutando os dobrados

Dos sinos da Matriz, que se contrapõe aos

Batimentos intempestivos do seu coração,

Tal como uma Caixa de Pandora que contém todos

Os artifícios do mundo, menos a "esperança".

Que é vista pelos amantes, como um mal,

Trazendo uma ideia superficial acerca do futuro

Do qual somos eternos escravos.

Ouça o que ele diz pare, olhe e escute seu coração

Na esperança de que no principio era o verbo

Não divino que emanava dele a fonte da força, da dignidade e da beleza,

Portanto, sem adversidade, eu não te encontraria a sombra

Do Ébano que sombreava os nossos corpos

Serenos num longo entardecer que nos chama

A refletir: Por quem os sinos dobram na igreja Matriz...

Nenhum comentário:

Postar um comentário