Nasci pra você
Por enquanto não morrerei!
Você sabe, desde a primeira vez que
eu a encontrei,
Você entrou em mim e permaneceu aqui,
Dando um novo sentido a minha alma
desgastada.
Desde então os momentos renascem,
multiplicadamente,
Vindo de você que faz o meu espírito
em chamas refrescar,
Sugando a brisa avassaladora
Que surge no infinito dos seus olhos
Como uma música.
No quarto onde tergiverso, sozinho
ouço “it's a long long way”
Esperando-te, sonhando com a estrada
que sempre
Permeou as nossas vidas.
Sei que vivo por você,
Fonte de inspirações, que me convida
A sair pelas noites dançando,
Observando o firmamento que nos
esmaga, como pétalas azuis,
Dando-nos de asas douradas, nos
fazendo voar.
Nasci por você, que muitas vezes sabe
Ser mais que mulher aguerrida,
Suportando os invernos e os verões
Explodindo-se e produzindo amor,
eterno amor,
E quando no fim me encontrares,
andando
Como em agonia perene,
Em cima de uma poesia ininteligível,
Embriagando-me, pelo amor que não me
ama mais.
Eu não terei outra saída,
A não ser continuar vivendo por você.
Você sabe, eu nasci pra você,
É algo que verdadeiramente nunca
morrerá!
E se houvesse outra vida, eu a
viveria
Viveria por você
Porque nasci pra você
Confesso
Confesso que bebi
Nas taças dos seus
Seios irrestritos numa tarde
De verão, saboreando o néctar
Que escorria dos seus lábios, gosto
De mel, abelha rainha.
Confesso que bebi
Nos copos de cervejas entre
Tardes e noites de domingo, entre
O nascer e o pôr-do-sol que não
Deixava-nos morrer.
Confesso que não morri antes
Do anoitecer, quando beijei o seu
Corpo não inerte, mas vivo pra
Eu te Beijar.
Confesso que bebi entre beijos, entre
Línguas ariscas que sugavam as
Nossas almas e um amor que nunca
Morrerá antes do sol se pôr.
Confesso que bebi nas águas que
despia
O seu corpo em plena primavera, antes
da
Lua nascer.
Agora confesso que bebi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário