Poesia
para Nayara num dia de domingo
Emolduro os marulhos que vem dos seus lábios,
Ás vezes imperceptíveis, quando vago a ermo pelas
Estradas que nunca deixam você voltar.
Agito-me permanente nas águas do rio,
Movimento
incessante de correntezas vagas, curtas e poucas,
Às
vezes tempestuosas, embrionária, dos seus
Lábios
estratosféricos, que você se redimensionou
Para
caber em mim, singrando misteriosos, desejos
Esotéricos,
poesias, que acende o meu desejo de ser
Ainda
que tardiamente, ser seu.
Agora o asfalto etéreo, que me eleva espiritualmente;
Sublime, elevado para
dedicar "músicas e poesias” para ti.
Poetisa que és que clama
pelo arrebatamento do meu corpo
Imperecível, não em
agonia, do jeito que só a sua
Beleza me fará traduzir
em si, os raios do sol,
O tempo dos ventos, em
calmaria que me fará singrar para
O seu Amor, vastidão que
poetizaremos.
Em versos olharemos o
espelho de um novo dia, quiçá
Uma nova poesia.
Afinal, o domingo ainda
não terminou.
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