domingo, 20 de novembro de 2022

poesiasentreaguasdomingais

Os meus versos estão...



Os meus versos não escritos na flor de sua pele,

Cor de ébano, brilho da lua, orvalho da manhã

Que banha o seu corpo, entre estratosfera,

músicas que não ouço quando você não está.

Os meus versos são declamados entre

Ruas desertas, alcovas vazias, luz tênues, cumplicidades

Com o brilho das estrelas que brilham quando convém.

Os meus versos, não descrevo e nem declamo

Nas artérias que percorro, nos becos do universo,

Por onde você navega, com objetivos de viver

Os meus versos talvez.

Os meus versos que escrevo agora, plantando sementes

Que fará nascerem outros versos, que te identificará,

Escolho entre pétalas, Corpo nus, perfumes que inalo,

Dos seus versos me trará a luz.

Acordei agora eu sei para onde irão os meus versos

Que os seus lábios sussurrarão em busca de mim.

Factualmente

Factualmente digo-te lentamente

O quanto estou apaixonado por você!

Mesmo não podendo afagar os seus cabelos,

Revolto pelos ventos, que refresca os

Seus anseios, não turvados pela distância

Observando que: “há mais mistério no céu e na terra

Do que supõe a nossa vã filosofia Shakespeareana”,

Que nos separa nesse vale de luz,

Que agora nos observa, entre o tempo e o vento,

Que conspira lentamente em mais um

Dia que se vai à busca das estrelas diurnas,

Que decifra os insondáveis desejos ainda não proscritos,

Que nunca almejaremos concretizar enquanto

Existir o Sentimento bom que vive dentro de nós.

Lentamente permeio o firmamento

De sonhos, para te dizer somente oi!

E, voltar para o mundo real que me é peculiar,

Pelos dias e noites, que sonho em você de mansinha

Chegar.

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