Os meus versos estão...
Os meus versos não escritos na flor
de sua pele,
Cor de ébano, brilho da lua, orvalho
da manhã
Que banha o seu corpo, entre
estratosfera,
músicas que não ouço quando você não
está.
Os meus versos são declamados entre
Ruas desertas, alcovas vazias, luz
tênues, cumplicidades
Com o brilho das estrelas que brilham
quando convém.
Os meus versos, não descrevo e nem
declamo
Nas artérias que percorro, nos becos
do universo,
Por onde você navega, com objetivos
de viver
Os meus versos talvez.
Os meus versos que escrevo agora, plantando
sementes
Que fará nascerem outros versos, que
te identificará,
Escolho entre pétalas, Corpo nus,
perfumes que inalo,
Dos seus versos me trará a luz.
Acordei agora eu sei para onde irão
os meus versos
Que os seus lábios sussurrarão em
busca de mim.
Factualmente
Factualmente digo-te lentamente
O quanto estou apaixonado por você!
Mesmo não podendo afagar os seus
cabelos,
Revolto pelos ventos, que refresca os
Seus anseios, não turvados pela
distância
Observando que: “há mais mistério no
céu e na terra
Do que supõe a nossa vã filosofia
Shakespeareana”,
Que nos separa nesse vale de luz,
Que agora nos observa, entre o tempo
e o vento,
Que conspira lentamente em mais um
Dia que se vai à busca das estrelas
diurnas,
Que decifra os insondáveis desejos
ainda não proscritos,
Que nunca almejaremos concretizar
enquanto
Existir o Sentimento bom que vive
dentro de nós.
Lentamente permeio o firmamento
De sonhos, para te dizer somente oi!
E, voltar para o mundo real que me é
peculiar,
Pelos dias e noites, que sonho em
você de mansinha
Chegar.
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