Minha República Itajuipense
Minha República nasceu no Sequeiro de Espinho,
Depois Pirangi, desde ontem Itajuipe.
Entrecortada por serras com nomes de
madeiras fortes,
Tipos Vinhaticos, Massarandubas,
banhadas pelo Rio Almada,
Lagos, das antigas lavadeiras, que
singra para
As terras do São Jorge dos Ilheos.
Olhos nus, artérias sensíveis, amores
indesejados,
Vindos dos que somente pensam em
suga-la,
Vestindo-a de remendos quando terias
que estar
Vestida de sedas e cetim.
Triste republica bailes da Ilha
Fiscal, ilusões latentes,
Vazias, que me inspira Elegias,
Em vez de Poesias.
La dolce Rosé ou Campari...
Não contarei mais hi(e)stórias, não farei
Mais versos do que eu sinto pelas
utopias,
Emoldurada nas ondas, onde me afogo,
entre o clarão
Da noite e a escuridão do dia.
Quero mais sentir o seu peito,
arfante
Na madrugada, que antes nos
identificava,
Pelos espirais que soturnamente se
esvaiam nas
Madrugadas não senis,
Nos momentos em que o seu corpo
desfalecia no meu.
Não quero mais alcançar o papel
almaço que
Perdeu-se no tempo desde os últimos
Versos de Romeu para Julieta, by
William Shekspeare,
Que nunca serão autentico se partir
do meu coração,
Que por ti não bate! Apanha!
Melhor seria um Rosé ou um la dolce
Campari,
Que completaria o infinito das minhas
hi(e)stórias, refletidas nas meninas
dos seus
Olhos que contemplam o ir e vir da
Chuva, que caudalosamente enxuga
Os meus doces sonhos, que ainda
sonham por ti!
Um beijo, caro que fosse
Um beijo, caro que fosse eu tornaria o teu corpo pra mim e você,
Não como um insensato, voltaria.
Como raios e beijos, entre o cair da
tarde que se anuncia,
Entre as suas pálpebras, íris que me
compõe, entre séculos,
Amém, quando a tornarei a tê-la em
meus braços, por querer te amar.
Sei que não voltarás, quem sabe?
Entre plágios do amor que disputamos
entre mim e você,
Que não sabemos por quer não foi um
Skyline Pidgeon,
Ou uma Philadelphia Freedom.
Mas, Amém, assim o sol nascerá sem te
ferir,
Sem derrotas ou glórias, não sei!
Existirei, entre o existirei, que me
une a você.
Eu não existo sem a sua Paz.
Entre os acordes
Sou sempre o que você pensa, entre acordes e juras de amor,
Aonde estás que não respondes, asas
de águias ou de tigresa,
Talvez pantera insone.
Entre shows relembro-me do beijo
roubado entre luzes negras,
Ares de neons que destacava o seu
nome, entre acordes,
Sustenidos e beijos roubados, músicas
utópicas de quem não sei.
Dançávamos entre nigth and day, Cuba
libres, moijitos,
Degustamos com prazer,
Whisky On the rocks, três pedras de
gelos e um beijo,
Que nos levavam entre estrelas,
Versuvio, talvez Bataclan,
Entre idas e vindas de espumas
flutuantes,
Embalos de Sábados a Noite
Que nunca nos separará.
Agora ouço Charles de Aznavour
cantando: She. Kiss me kiss
Em outras palavras.
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