terça-feira, 15 de novembro de 2022

feriadoucompoesia

Minha República Itajuipense


Minha República nasceu no Sequeiro de Espinho,

Depois Pirangi, desde ontem Itajuipe.

Entrecortada por serras com nomes de madeiras fortes,

Tipos Vinhaticos, Massarandubas, banhadas pelo Rio Almada,

Lagos, das antigas lavadeiras, que singra para

As terras do São Jorge dos Ilheos.

Olhos nus, artérias sensíveis, amores indesejados,

Vindos dos que somente pensam em suga-la,

Vestindo-a de remendos quando terias que estar

Vestida de sedas e cetim.

Triste republica bailes da Ilha Fiscal, ilusões latentes,

Vazias, que me inspira Elegias,

Em vez de Poesias.

La dolce Rosé ou Campari...

Não contarei mais hi(e)stórias, não farei

Mais versos do que eu sinto pelas utopias,

Emoldurada nas ondas, onde me afogo, entre o clarão

Da noite e a escuridão do dia.

Quero mais sentir o seu peito, arfante

Na madrugada, que antes nos identificava,

Pelos espirais que soturnamente se esvaiam nas

Madrugadas não senis,

Nos momentos em que o seu corpo desfalecia no meu.

Não quero mais alcançar o papel almaço que

Perdeu-se no tempo desde os últimos

Versos de Romeu para Julieta, by William Shekspeare,

Que nunca serão autentico se partir do meu coração,

Que por ti não bate! Apanha!

Melhor seria um Rosé ou um la dolce Campari,

Que completaria o infinito das minhas

hi(e)stórias, refletidas nas meninas dos seus

Olhos que contemplam o ir e vir da

Chuva, que caudalosamente enxuga

Os meus doces sonhos, que ainda sonham por ti!

Um beijo, caro que fosse

Um beijo, caro que fosse eu tornaria o teu corpo pra mim e você,

Não como um insensato, voltaria.

Como raios e beijos, entre o cair da tarde que se anuncia,

Entre as suas pálpebras, íris que me compõe, entre séculos,

Amém, quando a tornarei a tê-la em meus braços, por querer te amar.

Sei que não voltarás, quem sabe?

Entre plágios do amor que disputamos entre mim e você,

Que não sabemos por quer não foi um Skyline Pidgeon,

Ou uma Philadelphia Freedom.

Mas, Amém, assim o sol nascerá sem te ferir,

Sem derrotas ou glórias, não sei!

Existirei, entre o existirei, que me une a você.

Eu não existo sem a sua Paz.

Entre os acordes

Sou sempre o que você pensa, entre acordes e juras de amor,

Aonde estás que não respondes, asas de águias ou de tigresa,

Talvez pantera insone.

Entre shows relembro-me do beijo roubado entre luzes negras,

Ares de neons que destacava o seu nome, entre acordes,

Sustenidos e beijos roubados, músicas utópicas de quem não sei.

Dançávamos entre nigth and day, Cuba libres, moijitos,

Degustamos com prazer,

Whisky On the rocks, três pedras de gelos e um beijo,

Que nos levavam entre estrelas, Versuvio, talvez Bataclan,

Entre idas e vindas de espumas flutuantes,

Embalos de Sábados a Noite

Que nunca nos separará.

Agora ouço Charles de Aznavour cantando: She. Kiss me kiss

Em outras palavras.

 

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