Oásis imperfeito
Paraíso no deserto, sombras embaixo de tâmaras, entre dunas, como
Se fossem invadir os seus cabelos
envoltos pelas tempestades de areias, na presença.
Que o seu corpo presente faz.
O sol não se põe a lua nem aparece
No frio, desértico da noite, antes
calor
Do dia que nos consomem.
Penso que as areias são cor de
Ouro.
Ouro de tolo que reluz, mas não
Define a cor do amor que ainda
Sinto por ti.
Sinto sede do seu corpo,
Estéril, mesmo molhado com a chuva
Que prenuncia o verão.
Sempre te lerei nos livros, Maktub, escuridões
são
Aquelas que não chegarão a mim.
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