quarta-feira, 30 de novembro de 2022

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Oásis imperfeito


Paraíso no deserto, sombras embaixo de tâmaras, entre dunas, como

Se fossem invadir os seus cabelos envoltos pelas tempestades de areias, na presença.

Que o seu corpo presente faz.

O sol não se põe a lua nem aparece

No frio, desértico da noite, antes calor

Do dia que nos consomem.

Penso que as areias são cor de

Ouro.

Ouro de tolo que reluz, mas não

Define a cor do amor que ainda

Sinto por ti.

Sinto sede do seu corpo,

Estéril, mesmo molhado com a chuva

Que prenuncia o verão.

Sempre te lerei nos livros, Maktub, escuridões são

Aquelas que não chegarão a mim.

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